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SEI atualiza painel de mercado de trabalho na plataforma InfoVis Bahia

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) lança versão 2.0 do Painel sobre mercado de trabalho no InfoVis Bahia. Agora, além de fornecer informações detalhadas sobre o mercado de trabalho na Bahia utilizando os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o painel também traz informações atualizadas sobre a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) para o estado, municípios e territórios de identidade.

O Painel sobre mercado de trabalho é uma ferramenta online e gratuita que apresenta dados sobre emprego no estado, facilitando a tomada de decisões para gestores públicos, estudantes e pesquisadores. Com a adição das informações da RAIS, o painel se torna ainda mais completo, permitindo a análise de informações de mais de 2 milhões de vínculos empregatícios registrados na base de dados do Ministério do Trabalho e Emprego.

O painel é parte do compromisso da SEI em fornecer informações transparentes e precisas sobre o mercado de trabalho na Bahia, a fim de orientar políticas públicas para o desenvolvimento econômico e social do estado.

Acesse o Painel sobre mercado de trabalho através do link: https://infovis.sei.ba.gov.br/mt 

Fonte: Ascom/SEI
Data: 07/06/2023

SEP 106 revela causas da menor pobreza relativa em sete municípios baianos de pequeno porte

O que os municípios de Abaíra, Caculé, Ibiassucê, Jussiape, Mucuri, Rio de Contas e Valente têm em comum? A nova edição da Série Estudos e Pesquisas (SEP) n. 106, com o título Projeto 7 Municípios: processos históricos diferenciados que geraram menor pobreza, acaba de ser lançada e está disponível gratuitamente no site da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

A publicação apresenta um estudo da pobreza sob a ótica multidimensional e chama atenção por identificar os processos estruturantes que fizeram com esses sete municípios baianos de pequeno porte populacional, e com menor densidade relativa de suas atividades econômicas, figurassem entre os municípios com melhores indicadores associados à pobreza.

A investigação que gerou o Projeto 7 Municípios, o primeiro a ser disponibilizado na Plataforma de Estudos Colaborativos SEIColab, foi estruturada com a colaboração de pesquisadores e especialistas de diversas instituições e tem por objetivo explicar por que Abaíra, Caculé, Ibiassucê, Jussiape, Mucuri, Rio de Contas e Valente figuraram entre os menos pobres, em termos proporcionais ao total de suas populações, na perspectiva das dimensões analisadas no estudo anterior da SEI intitulado Pobreza na Bahia em 2010: dimensões, territórios e dinâmicas regionais, publicado na Série Estudos e Pesquisas (SEP) n. 97 em 2014.

Além desse estudo de 2014, a SEI publicou outros trabalhos a respeito da pobreza, cuja leitura é fundamental para a compreensão do que essa nova SEP n. 106 apresenta: a Série Estudos e Pesquisas (SEP) n. 79, publicada em 2008, com o estudo Evolução e Caracterização das Manchas de Pobreza na Bahia, 1991-2000 e a Série Estudos e Pesquisas (SEP) n. 101, publicada em 2017, com base no estudo Manchas de Pobreza e Desenvolvimento Regional na Bahia, realizado em 2015.

A nova publicação, ancorada em abordagem eminentemente qualitativa, identifica os processos estruturantes que fizeram com que esses pequenos municípios baianos figurassem entre os menos pobres, ao lado dos municípios mais importantes do estado. A SEP ainda analisa se os fatores condicionantes que contribuíram para o desenvolvimento desses sete municípios possibilitariam a identificação da lógica de suas formações sociais e econômicas, bem como avalia as condições passíveis de serem reproduzidas e estimuladas em outras regiões e municípios para a mitigação da pobreza.

Para uma melhor compreensão das possíveis causas de diferenciabilidade da incidência da pobreza nesses municípios, buscou-se compreendê-los dentro de seus contextos regionais. Nesse sentido, o estudo elaborou um processo de identificação de manchas espaciais, as quais corresponderam a espaços compostos por municípios que compartilham de características comuns, tanto do ponto de vista do desempenho em indicadores sociais e econômicos quanto do ponto de vista da formação histórica local.

Os processos diferenciados que produziram um desenvolvimento peculiar nas regiões estudadas e especialmente em tais municípios e seu entorno abarcam, por exemplo, a atuação de ONGs, a formação de teias associativistas, cooperativistas, a presença marcante de agentes religiosos com formação social crítica, a influência de lideranças intelectuais da área educacional, da política, de alguns segmentos religiosos e igrejas, a força do capital por meio de grande investimento industrial, dentre outros fatores que são detalhados na SEP, assim como a composição do que se denomina “manchas” na obra - Mancha Sudoeste, Mancha Valente - e o porquê de Mucuri não ter formado mancha.

Além de conteúdos escritos, a nova SEP conta com mapas explicativos, links que direcionam os leitores para as Rodadas de Discussão realizadas, os nomes dos/as colaboradores/as atuantes nas regiões estudadas ou que se dedicam aos estudos a elas relacionados, entre outros elementos informativos, cujas análises e conclusões reforçam o que a SEI já vinha produzindo sobre o fenômeno da pobreza. Os leitores da SEP 106 podem ainda, por meio dela, acessar a Plataforma SEIColab e enviar novas colaborações a respeito do estudo.

Publicações como essa ofertam subsídios para novas políticas públicas e melhores tomadas de decisões do ponto de vista governamental com relação à pobreza, capazes de fortalecer o desenvolvimento regional.

Acessem e colaborem!

 

 

Fonte: Ascom/SEI
Data: 05/06/2023

Em maio, Cesta Básica de Salvador apresentou aumento de 0,47%

A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.607 cotações de preços realizadas em 95 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 534,36 no mês de maio de 2023. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma leve elevação de 0,47% – ou seja, um acréscimo de R$ 2,48 em relação ao valor registrado em abril, em termos nominais.

Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 11 registraram alta nos preços, a saber: açúcar cristal (6,65%), Tomate (6,43%), banana-prata (6,30%), leite (4,40%), queijo muçarela (4,11%), feijão (3,91%), pão francês (3,44%), manteiga (2,61%), ovos de galinha (2,41%), carne de sertão (1,36%) e o macarrão (0,23%). Por sua vez, 13 produtos apresentaram redução, a saber: batata inglesa (-16,26%), flocão de milho (-13,39%), cebola (-10,05%), óleo de soja (-7,12%), cenoura (-6,87%), carne de segunda (-5,56%), queijo prato (-3,42%), linguiça calabresa (-3,19%), frango (-1,88%), carne de primeira (-1,59%), arroz (-0,99%), café moído (-0,65%) e a maçã (-0,61%). Já a farinha de mandioca não apresentou variação.

Nessa conjuntura, dos 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes do almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou redução de 0,20% e foi responsável por 40,51% do valor da referida Cesta. Por sua vez, dentro da Cesta, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga (e/ou queijos) – aumentou 2,73% e foi responsável por 36,12% do valor da Cesta no mês de maio de 2023.

Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 96 horas e 16 minutos, o que equivale ao comprometimento de 43,76% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.221,00, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.

O boletim completo, contendo informações e constatações adicionais, inclusive análises mais qualitativas, pode ser acessado diretamente do site clicando aqui.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 01/06/2023

Confiança do segmento produtivo do estado reage e ganha força em maio

O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), métrica calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, marcou -70 pontos em maio numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos. 

Do conjunto avaliado de temas, os itens crédito, PIB estadual e emprego foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis juros, câmbio e inflação apresentaram os indicadores de confiança em situação menos desfavorável no mês. 

 

Com 11.250 novos postos em abril, a Bahia gerou 32.726 vagas no ano

Em abril, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 11.250 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 74.383 admissões e 63.133 desligamentos. Trata-se do quarto mês seguido com saldo positivo. O mês de abril, por sinal, registrou o maior saldo mensal do ano até agora no estado. Dessa forma, o saldo de abril se revelou superior ao de março (+9.438 postos) e inferior ao do mesmo mês do ano passado (+17.112 postos). Com este resultado, o estado passou a contar com 1.934.275 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,59% sobre o quantitativo do mês anterior. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 2.169 postos de trabalho celetista.

De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan). 

No mês, o Brasil computou um saldo de 180.005 vagas, enquanto o Nordeste registrou 11.166 novos postos – representando variações relativas de 0,42% e 0,16% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. Dentre as unidades federativas do país, 23 apontaram crescimento do emprego celetista em abril deste ano. 

Em termos absolutos, com 11.250 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a primeira posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês. Dentre os entes federativos, ficou na sexta colocação. Em termos relativos, com variação percentual de 0,59%, situou-se na segunda posição no Nordeste, atrás de Piauí por diferença decimal, e na 9ª no país.

Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, a Bahia (+11.250 postos) foi seguida pelos estados do Ceará (+4.488 postos), Maranhão (+2.202 vagas), Piauí (+1.883 empregos celetistas) e Rio Grande do Norte (+1.578 postos).  Alagoas (-4.062 vagas), Paraíba (-3.181 vínculos), Pernambuco (-2.423 vagas) e Sergipe (-569 vínculos), em contrapartida, encerraram postos celetistas.

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado do Piauí (+0,59%), destaque da região nordestina, foi acompanhado pela Bahia (+0,59%), Maranhão (+0,38%), Ceará (+0,36%) e Rio Grande do Norte (+0,34%). Por outro lado, Alagoas (-1,03%), Paraíba (-0,71%), Sergipe (-0,19%) e Pernambuco (-0,18%) apresentaram variações negativas. 

No agregado dos quatro primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 32.726 novas vagas – aumento de 1,72% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 6.949 novos postos no período (variação de 1,15%). O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 705.709 e 49.914 novas vagas, respectivamente – significando, nessa ordem, variações relativas de 1,66% e 0,71% em relação ao quantitativo de empregos celetistas no início do ano.

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+11.088 postos) e Maranhão (+7.185 postos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Entre as unidades da Federação, a Bahia se posicionou na oitava colocação. Os estados da Paraíba (-5.643 vagas), Alagoas (-3.533) e Pernambuco (-499 postos) se revelaram os únicos com saldo negativo no país no referido período. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 1,72% no ano, ficou na primeira posição dentro da região nordestina. No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 12ª colocação.

Na Bahia, em abril, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+6.351 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Indústria geral (+2.892 vagas), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.132 postos) e Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+1.122 vínculos) também foram responsáveis pela geração. Construção (-247 empregos) foi o único grupamento com fechamento de postos no mencionado mês. 

Fonte: Ascom/SEI
Data: 31/05/2023

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