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Turismo na Bahia cresceu 12,6% no segundo trimestre de 2024, resultado superior à média nacional

O volume das atividades turísticas na Bahia expandiu 12,6%, no segundo trimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. A Bahia apontou a variação positiva mais expressiva entre as unidades federativas e superior à média nacional, que avançou 2,3%. 

Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) e compõem o Boletim de Análise Conjuntural do Turismo na Bahia, elaborado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) em parceria com Secretaria do Turismo, a partir de diversas fontes de dados.

Entre as informações de destaque no boletim, o fluxo de passageiros (em voos domésticos e internacionais) nos principais aeroportos da Bahia (Salvador, Porto Seguro, Ilhéus e Vitória da Conquista) avançou 8,7% no segundo trimestre de 2024, em relação ao mesmo trimestre de 2023, impulsionado pelo aumento da movimentação registrada em três dos quatro aeroportos investigados. No trimestre, transitaram nos aeroportos baianos perto de 2,3 milhões de pessoas.

Os pedágios das rodovias que perpassam o estado da Bahia registraram incremento perto de 1,1 milhão de veículos em trânsito, o que representa uma ampliação de 6,0% em relação ao mesmo trimestre de 2023, impulsionada pela expansão do fluxo contabilizado pelas três concessionárias que administram as rodovias baianas.

A Bahia arrecadou em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) perto de R$ 1,2 bilhão referentes às Atividades Características do Turismo, no segundo trimestre de 2024, com expansão nominal de 23,5% em relação ao mesmo trimestre de 2023. Esse resultado foi impulsionado por quase 86% das atividades investigadas.

A taxa média de ocupação dos meios de hospedagem em Salvador foi de 56,9% no segundo trimestre de 2024, resultado superior ao observado no mesmo trimestre do ano anterior (56,3%). Esse resultado ficou 0,6 pontos percentuais acima da taxa contabilizada no mesmo trimestre do ano anterior. É importante ressaltar que essa é a segunda melhor taxa média registrada desde o início da série histórica, iniciada em 2014, nessa comparação.

O setor de turismo incorporou 1.354 postos de trabalho com carteira assinada no segundo trimestre de 2024, puxado, principalmente, pelas atividades de Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas (+601 vagas), Transporte rodoviário de táxi (+162 vínculos) e Hotéis e similares (+160 postos). Com a mesma tendência de aceleração, a zona turística que mais ampliou o número de trabalhadores formais foi a Baía de Todos-os-Santos (+318 postos).

Cabe destacar que os investimentos das empresas públicas e privadas para a realização dos festejos juninos foram essenciais para impulsionar o turismo religioso no segundo trimestre. 

As perspectivas para os resultados do turismo na Bahia no terceiro trimestre são favoráveis, considerando alguns grandes eventos, tais como o tradicional Desfile da Independência do Brasil na Bahia (2 de Julho), o Festival do Chocolate, as celebrações a Santa Dulce dos Pobres, a romaria de Bom Jesus da Lapa, o Festival Gastronômico Temperos de Cabrália e outros. As promoções desses eventos devem contribuir para um bom desempenho do setor, com taxa positiva, ainda que em nível inferior a 2023.

Acesse o boletim completo.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 8/10/2024

Exportações baianas recuam 9,5% em setembro

As exportações baianas atingiram US$ 994,9 milhões em setembro. O resultado foi 9,5% menor do que o registrado no mesmo mês do ano anterior. As exportações baianas vêm registrando queda nos preços, ao longo do ano, e apresentaram uma redução de 18% no volume embarcado em setembro, em comparação ao mesmo período do ano anterior, devido à menor demanda global. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a partir da base de dados da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
No acumulado do ano, as exportações baianas alcançaram US$ 8,62 bilhões, um aumento de 6,3% no comparativo com o mesmo período do ano passado. As importações foram a US$ 8,33 bilhões, com elevação de 23%. O saldo comercial no período foi positivo em US$ 282 milhões, enquanto que a corrente de comércio, soma de exportações e importações, correspondeu a US$ 16,95 bilhões, alta de 14%.
A agropecuária, mesmo com previsão de safra menor e cotações em queda no mercado internacional, liderou a pauta de exportação no mês, com aumento, ainda que modesto, de 2% frente a setembro de 2023, totalizando 502 milhões de dólares. No mesmo período, as exportações da indústria de transformação tiveram queda de 26,1%, a US$ 364,6 milhões, puxado principalmente pelo desempenho ruim do setor de refino (-69,7% frente a setembro do ano passado), enquanto a indústria extrativa, embora com peso menor na pauta, apontou ganho de 3%, atingindo vendas de US$ 146,8 milhões.
As exportações brasileiras para China, principal destino dos produtos baianos, subiram 4% em setembro, em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Já as vendas totais para a Ásia cederam 3,7%, mas com uma participação de 54,7% do total das vendas externas baianas no mês. Na mesma base de comparação, as vendas para a América do Norte registraram aumento de 20%, embora com participação de 13,7%, enquanto as vendas para a União Europeia desabaram 20,7%.
As importações, por outro lado, continuaram em alta em setembro, quando cresceram 45%, totalizando US$ 1,03 bilhão. As compras externas permanecem em aceleração acima do esperado, encabeçada principalmente pelo aumento expressivo de combustíveis (gás, petróleo cru e nafta). Em setembro, a alta foi liderada novamente pelos combustíveis, com aumento de 100%, e de bens intermediários (13,1%), com destaque para as compras de fertilizantes (47,4%). Neste ano, a produção industrial cresce, gera emprego, aumenta a renda, um crescimento mais distribuído na economia, que faz com que a demanda por importação cresça.
Fonte: Ascom/SEI
Data: 7/10/2024

Cesta Básica de Salvador cai 1,72% em setembro, terceira redução consecutiva

A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 2.815 cotações de preços realizadas em 98 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 554,48 no mês de setembro de 2024. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma queda de 1,72% – diminuição de R$ 9,72 em relação a agosto, em termos nominais. Setembro foi o terceiro mês consecutivo em que a Cesta Básica de Salvador apresentou redução.

Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 13 registraram redução nos preços: cebola (-31,20%), cenoura (-15,85%), tomate (-11,55%), banana-prata (-9,49%), batata inglesa (-9,34%), manteiga (-5,45%), feijão (-4,21%), frango (-2,18%), ovos de galinha (-1,96%), arroz (-1,95%), pão francês (-1,58%), carne de primeira (-1,54%) e o macarrão (-0,67%). Enquanto 12 produtos apresentaram alta: flocão de milho (11,11%), carne de sertão (9,68%), café moído (7,74%), óleo de soja (6,81%), maçã (6,40%), açúcar cristal (4,48%), carne de segunda (4,38%), leite (3,47%), queijo prato (3,21%), queijo muçarela (3,02%), linguiça calabresa (2,37%) e a farinha de mandioca (2,23%).

Entre os 25 produtos que compõem a Cesta Básica de Salvador, o subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou uma redução de 3,25% e foi responsável por 30,44% do valor da cesta. Por sua vez, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga, queijos e flocão de milho – aumentou 0,93% e foi responsável por 35,90% do valor da cesta no mês de setembro de 2024.

Por fim, o tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 93 horas e 24 minutos, o que equivale ao comprometimento de 42,45% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.306,10, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.

O boletim completo contendo informações adicionais pode ser acessado no site da SEI.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 2/10/2024

Mudança do clima é tema da nova edição da revista BA&D, da SEI

A revista científica semestral da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Bahia Análise & Dados (BA&D), está on-line com nova edição sobre a temática Mudança climática: processos, consequências, mitigação e adaptação. O volume 33, n. 2, apresenta artigos sobre estudos dos impactos das mudanças climáticas e fornecem subsídios para a implementação de medidas de mitigação e adaptação ante as alterações no clima, tendo em vista a viabilidade econômica, social e ambiental de tais medidas, que são fundamentais para promover a segurança alimentar, gerenciar os recursos hídricos e erradicar a pobreza.

A edição está disponível no site da SEI (www.sei.ba.gov.br) e reúne oito artigos de renomados pesquisadores, aos quais se acrescenta uma entrevista com o cientista peruano José Marengo, pesquisador titular e coordenador geral de Pesquisa e Desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Marengo é membro de vários painéis internacionais das Nações Unidas (IPCC, WMO) e de grupos de trabalho no Brasil e no exterior sobre mudanças climáticas e globais. 

A partir de uma pluralidade de visão, os leitores têm em mãos um conjunto de informações e conhecimentos que amplia e difunde o debate sobre o tema, estimulando a proposição e adoção de políticas públicas relacionadas. 

“Com esta publicação, a SEI reafirma o seu compromisso com a agenda dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), mais precisamente com a 13ª meta, relacionada à ação contra a mudança global do clima e aos compromissos do Acordo de Paris”, explica um dos coordenadores científicos da edição, Anderson Gomes de Oliveira, da Diretoria de Informações Geoambientais da SEI. 

Acesse a publicação aqui e boa leitura!



Fonte: Ascom/SEI

Data: 25/03/2024

Fórum de economia aponta transição energética como grande oportunidade para romper com ciclo de pobreza na Bahia e no Brasil

Em meio à emergência climática global, o grande potencial da Bahia e do Brasil para a transição energética foi apontado como oportunidade histórica para alavancar o desenvolvimento social e econômico. Os caminhos para a indústria verde na Bahia foram discutidos hoje (29/09) durante o XI Fórum Baiano de Economia Aplicada, com o tema Políticas públicas e transição energética, realizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) e a Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia (UFBA).  

O evento foi aberto pelo diretor de Indicadores e Estatística da SEI, Armando Castro, representando o diretor-geral, José Acácio Ferreira, e pelo professor Gervásio Santos, vice-diretor da Faculdade de Economia da UFBA, representando o diretor Henrique Tomé.

A palestra principal do evento, que aconteceu no auditório da Secretaria de Educação, foi realizada pelo superintendente de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento Econômico, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado da Bahia (SDE), Paulo Guimarães. “Nós passamos pelo ciclo do pau-brasil, da cana-de-açúcar, café, ouro, cacau. O que isso gerou? Desigualdade. Enriqueceu alguns e manteve grande parcela da população pobre. Esse momento agora é uma imensa oportunidade que a Bahia e o Brasil têm de romper com esse ciclo, aproveitar todos os nossos potenciais de recursos naturais e evidentemente de recursos humanos”, disse. 

Entre os fatores que diferenciam a Bahia, o superintendente citou a presença de dois dos maiores aquíferos do mundo, rios com grande capacidade de fornecimento de água, o maior potencial eólico e solar do Brasil, sendo que a Bahia detém a energia eólica mais barata, e uma série de reservas de minerais estratégicos para as soluções tecnológicas existentes. Ele citou ainda o potencial logístico, pela posição geográfica central do estado, e a maior baía tropical do mundo com potencial de ser um grande hub de abastecimento de navios. O superintendente defendeu não apenas a produção da energia verde, mais a agregação de valor com sua utilização em todo tipo de indústria, diferencial que vem se tornando essencial para atender aos mercados internacionais. 

O evento apresentou ainda a palestra do secretário Executivo da Comissão Especial para Implantação de uma Economia de Hidrogênio Verde na Bahia (Sema), Roberto Fortuna, que apresentou os avanços do trabalho da comissão para colocar a Bahia na vanguarda no tema. Entre algumas realizações estão a implantação de quatro unidades industriais de HL, amônia e diesel verde no Polo Industrial de Camaçari, criação de compromissos, prospecções, memorandos de entendimento e outras ações para alavancar investimentos e integrar as políticas públicas no setor.

Victor Vieira, especialista em descarbonização pelo SENAI CIMATEC, apresentou as novidades e inovações no âmbito do setor privado, além das possibilidades de formação profissional para atender ao novo mercado de trabalho em expansão.

O XI Fórum Baiano de Economia aplicada apresentou ainda uma série de pesquisas e trabalhos acadêmicos selecionados em economia aplicada. A gravação do evento será em breve disponibilizada no canal SEIBAHIA no youtube e mais informações podem ser conferidas no site forumbaiano.sei.ba.gov.br.

      

Fonte: Ascom/SEI

Data: 29/09/23

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