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Com estabilidade em dezembro, vendas do varejo baiano cresceram 4,8% em 2023

 

As vendas do varejo baiano registraram taxa de 0,2% em dezembro de 2023, mantendo estabilidade frente ao mês imediatamente anterior, na série com ajuste sazonal. Já o cenário nacional apresentou recuo de 1,3% no mês. Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas na Bahia expandiram 2,5%, sendo o décimo quarto mês consecutivo de crescimento. No Brasil, na mesma base de comparação, as vendas expandiram 1,3%. No acumulado do ano, as variações também foram positivas: a Bahia acumulou crescimento de 4,8% nas vendas do varejo em 2023, enquanto em âmbito nacional a taxa ficou em 1,7%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

Em dezembro, a estabilidade verificada nas vendas representa uma leve melhoria em relação ao mês imediatamente anterior. Já em relação ao ano anterior, a expansão nas vendas do varejo em dezembro revela que o setor segue influenciado por fatores positivos como juros mais baixos, mercado de trabalho mais forte, transferências governamentais, inflação controlada e melhora do nível de endividamento.

Por atividade, em dezembro de 2023, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de dezembro de 2022, revelam que três dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,7%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,5%) e Combustíveis e lubrificantes (0,1%). Os demais apresentaram comportamento negativo, são eles: Tecidos, vestuário e calçados (-4,3%), Móveis e eletrodomésticos (-7,9%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9,3%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-9,7%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-32,7%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que as vendas de Hipermercados e supermercados cresceram 10,0%, enquanto Móveis e Eletrodomésticos recuaram 11,1% e 3,8%, respectivamente.

Na série sem ajuste sazonal, os segmentos de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos voltaram a exercer as maiores influências positivas para o setor. O comportamento do primeiro se justifica pelo aumento da massa salarial decorrente do aumento do emprego.

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos foi o segundo com maior influência para as vendas no setor. O seu desempenho decorre da fraca base de comparação, uma vez que em igual mês do ano passado a taxa foi negativa: -6,8%.  

Por outro lado, Outros artigos de uso pessoal e doméstico e Tecidos, vestuário e calçados influenciaram as vendas do setor negativamente. A primeira atividade, englobando diversos segmentos como lojas de departamento, óticas, joalherias, artigos esportivos, brinquedos etc., que comercializam, principalmente, produtos de menor valor agregado teve o seu desempenho impactado pela crise contábil de grandes cadeias de lojas que ocasionaram perdas de receita e fechamento de estabelecimentos físicos. Enquanto a segunda foi influenciada pelo comportamento dos preços do grupo Vestuário que registrou inflação em dezembro (0,30%), conforme os dados do IPCA de dezembro e também pelas compras no e-commerce.

 

COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO

O comércio varejista ampliado, denominado de Atacado Selecionado e Outros e que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças, Material de construção e Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, apresentou expansão de 3,5% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses houve crescimento de 2,6%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças registrou taxa positiva de 1,1% nas vendas em relação à igual mês do ano anterior. Nesse mês de dezembro, as vendas no segmento refletem o efeito base de comparação, uma vez que em igual mês do ano passado a vendas dessa atividade foram negativas em 27,0%. Para a análise dos últimos 12 meses a taxa foi negativa em 0,9%.

Em relação a Material de construção, a expansão nos negócios foi de 18,4% na comparação com o mesmo mês de 2022. Esse movimento é atribuído ao efeito base, pois em igual mês do ano passado a taxa foi negativa em 4,1%, ao arrefecimento dos preços dos produtos comercializados no ramo, geração de emprego e elevação real da massa salarial. Para o acumulado dos últimos 12 meses houve expansão de 9,4%.

Quanto ao segmento de Atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo foi registrado expansão de 10,1%. O crescimento verificado nas vendas nesse segmento também se deve ao efeito renda. Para o acumulado do ano a taxa foi negativa em 3,9%.

 

Fonte: Ascom/SEI 

Data: 05/02/2024

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