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Produção industrial baiana teve aumento de 2,4% em 2022

De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados analisados pela Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos da Bahia (SEI), em dezembro de 2022, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia registrou queda de 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, após ter registrado avanço em novembro, com taxa de 3,6%. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 8,1%. No período de janeiro a dezembro de 2022, o setor industrial acumulou taxa positiva de 2,4%, em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Na comparação de dezembro de 2022 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 8,1%, com sete das 12 atividades pesquisadas assinalando recuo da produção. O setor de Derivados de petróleo (-10,2%) registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de gasolina, óleo diesel e parafina. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Produtos químicos (-10,2%), Metalurgia (-31,8%), Extrativa (-16,7%), Borracha e material plástico (-18,1%), Couro, artigos para viagem e calçados (-18,6%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-28,2%). O setor de Veículos registrou variação nula no mês. Por sua vez, o segmento de Celulose, papel e produtos de papel (8,1%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de pasta química de madeira, caixas de papelão ondulado e papel para escrita e impressão. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos alimentícios (3,2%), Minerais não metálicos (5,6%) e Bebidas (2,3%).

No acumulado de janeiro a dezembro de 2022, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou aumento de 2,4%. Quatro dos 12 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para o segmento de Derivados de petróleo (21,6%) que exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo combustível, óleo diesel e naftas para petroquímica. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Celulose, papel e produtos de papel (2,4%), Minerais não metálicos (6,1%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (61,9%). Por outro lado, Metalurgia (-37,3%) registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Extrativa (-13,4%), Produtos alimentícios (-6,6%), Produtos químicos (-2,6%), Borracha e material plástico (-7,4%), Bebidas (-3,5%), Veículos (-8,7%) e Couro, artigos para viagem e calçados (-0,6%).

A queda da produção industrial nacional, com taxa de -1,3%, na comparação entre dezembro de 2022 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por 10 dos 14 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas negativas assinaladas por Espírito Santo (-21,9%), Pará (-10,3%), Goiás (-10,2%) e Paraná (-10,0%). Por outro lado, Rio de Janeiro (5,7%), São Paulo (2,0%) e Mato Grosso (1,2%) registraram as maiores variações positivas nesse mês.

Fonte:ASCOM/SEI
13/02/2023

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