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SEI divulga dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego em julho

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Dados analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador diminuiu, ao passar de 24,9% para 24,0% da População Economicamente Ativa (PEA), entre junho e julho de 2017. Segundo suas componentes, houve redução da taxa de desemprego aberto, de 17,3% para 16,9%, e da de desemprego oculto, de 7,6% para 7,1%. Os dados fazem parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela SEI em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Fundação Seade do Estado de São Paulo, a Secretaria de Trabalho do Estado da Bahia (SETRE), e conta com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador do Ministério do Trabalho.

O contingente de desempregados foi estimado em 469 mil pessoas, redução de 12 mil em relação ao mês anterior. Este resultado decorreu do aumento do número de postos de trabalho (32 mil pessoas) em proporção superior à elevação da PEA (20 mil). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – cresceu de 57,5%, em junho, para 58,0%, em julho.

No mês de julho, o contingente de ocupados aumentou (2,2% ou 32 mil) e foi estimado em 1.483 mil pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve acréscimo no Comércio e reparação de veículos (4,5% ou 12 mil), na Indústria de transformação (3,0% ou 3 mil), na Construção (2,7% ou 3 mil) e nos Serviços (1,5% ou 14 mil).

Segundo a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores assalariados elevou-se (2,6% ou 25 mil pessoas), com acréscimo no setor privado (2,8% ou 23 mil) e no setor público (3,1% ou 4 mil). No setor privado, houve aumento no número de postos com carteira de trabalho assinada (3,4% ou 25 mil) e declínio no daqueles sem registro em carteira (-2,2% ou -2 mil). Houve, ainda, aumento no agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, etc. (5,3% ou 4 mil) e no número de empregados domésticos (4,2% ou 5 mil), enquanto o contingente de trabalhadores autônomos teve pequena retração (-0,7% ou -2 mil).

Entre maio e junho de 2017, o rendimento médio real apresentou leve variação negativa para os ocupados (-0,4%) e para os assalariados (-0,7%). Os valores monetários passaram a equivaler a R$ 1.504 e R$ 1.587, respectivamente.

A massa de rendimentos reais diminuiu entre os ocupados (-1,3%) e os assalariados (-2,6%). Em ambos os casos, esse comportamento derivou do decréscimo no nível de ocupação e no rendimento médio real.

Comportamento em doze meses - Entre os meses de julho de 2016 e de 2017, a taxa de desemprego total na RMS declinou, ao passar de 25,7% para 24,0% da PEA. Esse resultado deveu-se, exclusivamente, à redução da taxa de desemprego aberto (de 18,6% para 16,9%), dado que a taxa de desemprego oculto permaneceu estável em 7,1%.

O contingente de desempregados diminuiu em 18 mil pessoas. Tal comportamento decorreu da elevação no nível de ocupação (mais 77 mil postos de trabalho) em intensidade superior ao aumento da População Economicamente Ativa ? PEA (acréscimo de 59 mil pessoas na força de trabalho da região). A taxa de participação elevou-se de 57,3% para 58,0%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados aumentou 5,5%, ao passar de 1.406 mil para 1.483 mil pessoas. Setorialmente, houve aumento nos Serviços (9,5% ou 83 mil) e, em menor magnitude, na Construção (4,6% ou 5 mil). Por outro lado, reduziu-se o contingente na Indústria de transformação (-5,6% ou -6 mil) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-1,4% ou -4 mil).

Segundo a posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado elevou-se (4,2% ou 39 mil), devido ao acréscimo no setor privado (4,6% ou 37 mil) e no setor público (3,1% ou 4 mil). No setor privado, cresceu o número de assalariados com carteira assinada (6,2% ou 44 mil) e diminuiu o daqueles sem registro em carteira (-7,3% ou -7 mil). Constatou-se, ainda, aumento no contingente de trabalhadores autônomos (12,6% ou 34 mil) e entre os empregados domésticos (10,8% ou 12 mil), enquanto reduziu o contingente no agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (-9,1% ou -8 mil).

Entre junho de 2016 e 2017, o rendimento médio real aumentou para os ocupados (9,9%) e para os assalariados (8,7%). Nesse período, houve aumento na massa de rendimentos reais dos ocupados (13,3%) e na dos assalariados (8,2%). Entre os ocupados, o resultado derivou do acréscimo do rendimento médio real e, em menor proporção, do nível de ocupação. No caso dos assalariados deveu-se, exclusivamente, ao crescimento do salário médio, uma vez que o nível de emprego decresceu. 

 

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