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Crise econômica tem forte impacto sobre os trabalhadores da construção na RMS

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A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgou hoje (20) o resultado da Pesquisa de Emprego e Desemprego no segmento de construção da Região Metropolitana de Salvador (PED-RMS), comparando 2016 com outros anos da série histórica (iniciada em 1997). A Pesquisa de Emprego e Desemprego é analisada pela SEI em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Fundação Seade do Estado de São Paulo, a Secretaria de Trabalho do Estado da Bahia (SETRE), e conta com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador do Ministério do Trabalho.

 

A crise política e econômica que atinge o País desde 2015, teve efeitos perversos sobre o mercado de trabalho. Na Região Metropolitana de Salvador, foram eliminados 42 mil postos de trabalho em 2015 e mais 65 mil em 2016. Nesse processo, o setor mais duramente atingido na RMS foi o da Construção. Entre 2014 e 2015, houve redução de 29 mil pessoas ocupadas nesse setor (-18,8%), e em 2016 o decréscimo foi de 12 mil pessoas (-9,6%), o que significa dizer que, em dois anos, o setor retraiu em mais de 1/4 .

 

Em 2014, havia 154 mil pessoas trabalhando na Construção na RMS, passando para 125 mil em 2015 e reduzindo para 113 mil no último ano, menor contingente observado desde 2011. Isto é, o aumento da ocupação observado entre 2011 e 2014, na Construção, foi neutralizado nos dois últimos anos, chegando em 2016 com uma base mais deprimida que em 2011.

 

Se em 2015 a Construção apresentou o pior desempenho entre os setores de atividade analisados (-18,8%), em 2016, o resultado negativo desse setor (-9,6%) foi superado apenas pela Indústria de transformação (-12,2%). No último ano, o Comércio e reparação de veículos foi o que apresentou a menor retração (-2,5%), seguido pelo setor de Serviços (-3,2%). No total da região metropolitana, a redução no número de ocupados foi de 4,3%.

 

Quando se compara com 2014, ano de maior nível de ocupação na região no período, a Construção foi o que mais reduziu o contingente de ocupados (-26,6%), seguido de perto pela indústria (-13,6%), depois o Comércio e reparação (-6,4%) e o setor de Serviços (-2,5%).

 

Esses movimentos ocorridos no mercado de trabalho na RMS, nos últimos dois anos, reduziu a participação da Construção na ocupação regional. Em 2011, de todos os trabalhadores ocupados na Região, 9,2% estava na Construção, em 2015 diminuiu para 8,3%, e em 2016 recuou ainda mais para 7,9%.

 

A Indústria de transformação também diminuiu sua importância relativa no período, inclusive em proporção maior que a Construção. Em 2011, 9,0% dos ocupados na área metropolitana de Salvador estavam nesse setor, em 2015 passou a representar 8,2% e em 2016, 7,5%.

 

Entre 2011 e 2016, o setor que menos alterou a participação na estrutura ocupacional da RMS foi o Comércio, que agregava 19,1% dos ocupados na região, mantendo o mesmo nível em 2015, e passando a representar 19,5% em 2016.

 

Nesse contexto, chama atenção a contínua concentração do número de ocupados no setor de Serviços. Este setor agregou 60,0% de todos os ocupados da RMS em 2011, elevando a sua participação para 62,5% em 2015, e chegando a 63,2% em 2016.

 

O boletim completo pode ser conferido aqui.

 
 

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