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Em janeiro, comércio varejista cai 10,4 %

Não publicado

O comércio varejista inicia o ano de 2017 registrando queda de 10,4% ano, em relação a igual mês do ano passado. O comportamento negativo nos negócios também se verifica no varejo nacional que registrou a taxa negativa de 7,0%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano ficou estável. Os dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento. Com a divulgação de janeiro de 2017, o IBGE inicia uma série sobre o comércio varejista do país com base em 2014 e atualiza a amostra de informantes selecionados a partir da Pesquisa Anual do Comércio (PAC) 2014.

A conjuntura adversa da atividade econômica ainda continua influenciando o comportamento do setor, além de fatores como menor ritmo na oferta de crédito e restrição orçamentária das famílias.

Desempenho do varejo por ramo de atividade

Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a janeiro de 2016, revelam que sete dos oito segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento negativo. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-25,7%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-21,6%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-16,5%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-16,2%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-6,9%); Tecidos, vestuário e calçados (-1,7%); e Combustíveis e lubrificantes (-0,5%). O segmento de Móveis e eletrodomésticos foi o único a apresentar variação positiva (4,6%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registrou variação negativa o de Móveis com 40,6%, enquanto ao de eletrodomésticos a variação foi positiva em 18,0%. Já o de Hipermercados e supermercados a variação foi negativa em 16,7%.

Quanto aos segmentos que mais influenciaram o comportamento negativo das vendas na Bahia, por ordem decrescente têm-se: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; e Outros artigos de uso pessoal e doméstico.

Em janeiro, o comportamento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas do Comércio Varejista foi determinante para a queda nas vendas do setor. O declínio registrado se repete pelo vigésimo  primeiro mês consecutivo. De acordo o IBGE, a redução da massa de rendimentos real habitualmente recebida foi o principal responsável para esse declínio.

O segundo a contribuir negativamente para o comportamento das vendas na Bahia foi Outros artigos de uso pessoal e doméstico. Esse segmento que engloba lojas de departamentos, joalheria, artigos esportivos e brinquedos recuou nesse mês 16,5% comparado a janeiro de 2016. A variação negativa pode ser justificada não somente pela redução da massa real de rendimento, mas por um comprometimento dessa renda, pois se trata de um mês onde os consumidores têm sua renda comprometida com diversos pagamentos.

Comportamento do comércio varejista ampliado

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou, em janeiro, decréscimo nas vendas de 8,2% em relação a igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, a retração no volume de negócios foi de 10,5%. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou variação negativa de 6,1%, em relação a igual mês do ano anterior. Esse comportamento é justificado pelo menor ritmo da atividade econômica, menor ritmo na oferta de crédito e restrição orçamentária das famílias. Em relação ao segmento Material de Construção, as vendas no mês de janeiro foram negativas em 0,8%, comparado ao mesmo mês do ano de 2016.

 

 

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