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Taxa de desemprego permanece estável na RMS em dezembro

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As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela SEI, em parceria com Dieese, Setre e Seade, mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador passou de 25,2% para 25,1% da População Economicamente Ativa (PEA), entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017. Segundo suas componentes, a taxa de desemprego aberto passou de 17,6% para 17,8% e a de desemprego oculto, de 7,5% para 7,3%. As informações foram analisadas pela SEI, autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

O contingente de desempregados foi estimado em 483 mil pessoas, um mil a menos em relação ao mês anterior. Este resultado decorreu do aumento no número de ocupados (0,3% ou 4 mil postos de trabalho) em proporção pouco superior ao acréscimo da PEA (0,2% ou 3 mil). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – ficou estável em 57,7%, em janeiro.

No mês de janeiro, o contingente de ocupados foi estimado em 1.441 mil pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve aumento do contingente de ocupados no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (3,6% ou 10 mil) e na Indústria de transformação (1,9% ou 2 mil empregos); relativa estabilidade nos Serviços (0,2% ou 2 mil); e declínio na Construção (-9,6% ou -11 mil).

Segundo a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores assalariados permaneceu relativamente estável (0,1% ou 1 mil pessoas). Houve retração da ocupação no setor privado (-1,1% ou -9 mil) e aumento no setor público (5,8% ou 7 mil). No setor privado, reduziu o número de postos com carteira de trabalho assinada (-1,0% ou -7 mil) e sem carteira assinada (-2,0% ou -2 mil). Aumentou o número de ocupados do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (9,1% ou 7 mil) e o de trabalhadores autônomos (0,7% ou 2 mil), enquanto diminuiu o contingente de empregados domésticos (-4,8% ou -6 mil).

Entre novembro e dezembro de 2016, o rendimento médio real cresceu levemente para os ocupados (0,5%) e ficou relativamente estável para os assalariados (0,1%). Os valores monetários passaram a equivaler a R$ 1.338 e R$ 1.413, respectivamente.

A massa de rendimentos reais reduziu-se entre os ocupados (-0,9%) e entre os assalariados (-3,0%). Em ambos os casos, esse comportamento derivou da queda do nível de ocupação, já que o rendimento médio real teve variação positiva entre os ocupados e não variou entre os assalariados.

Comportamento em 12 meses - Entre os meses de janeiro de 2016 e de 2017, a taxa de desemprego total na RMS aumentou, ao passar de 19,1% para 25,1% da PEA. Esse resultado deveu-se à elevação das taxas de desemprego aberto (de 13,6% para 17,8%) e oculto (de 5,5% para 7,3%).

O contingente de desempregados cresceu em 127 mil pessoas. Tal comportamento decorreu da redução do nível de ocupação (eliminação de 69 mil postos de trabalho) e do aumento da População Economicamente Ativa ? PEA (acréscimo de 58 mil pessoas na força de trabalho da região). A taxa de participação elevou-se de 57,0% para 57,7%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados declinou 4,6%, ao passar de 1.510 mil para 1.441 mil pessoas. Setorialmente, registrou-se decréscimos nos contingentes de ocupados em todos os setores analisados: Construção (-18,8% ou menos 24 mil pessoas), Serviços (-4,6% ou -44 mil), Indústria de transformação (-1,9% ou -2 mil) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-1,0% ou -3 mil).

Segundo a posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado retraiu-se (-9,6% ou 102 mil postos de trabalho), devido a reduções no setor público (-16,3% ou -25 mil) e no setor privado (-8,7% ou -79 mil). No setor privado, houve decréscimo de postos assalariados com carteira de trabalho assinada (-8,8% ou -70 mil) e sem carteira assinada (-8,5% ou -9 mil). Por outro lado, houve aumento no contingente do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (20,0% ou 14 mil), no de empregados domésticos (6,2% ou 7 mil) e no de trabalhadores autônomos (4,4% ou 12 mil).

Entre dezembro de 2015 e de 2016, o rendimento médio real declinou para os ocupados (-5,1%) e para os assalariados (-5,4%).

Nesse período, houve retração nas massas de rendimentos reais dos ocupados (-9,9%) e dos assalariados (-14,2%). No caso de ocupados, devido a reduções similares no nível de ocupação e no rendimento médio real. Entre os assalariados, em razão do declínio do nível ocupacional e, em menor proporção, da diminuição no salário médio real.

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