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Em dezembro, comércio varejista cai 8,2 %

Não publicado

As vendas do comércio varejista no mês de dezembro de 2016 continuam em queda. Nesse mês, a taxa registrada foi negativa em 8,2% quando comparado a igual mês do ano anterior. O comportamento negativo nos negócios também se verifica no varejo nacional que registrou a taxa negativa de 4,9%, em relação à mesma base de comparação. Na análise sazonal, a taxa do comércio varejista no estado baiano foi negativa em 2,1%. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em âmbito nacional, e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

 

Mesmo se tratando de um período onde as vendas costumam ser aquecidas em função dos festejos natalinos, a conjuntura adversa da atividade econômica, ainda continua influenciando as expectativas quanto ao comportamento do setor. De acordo com os dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV),  o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) registrou queda de 5,8 pontos percentuais, entre novembro e dezembro, sendo o menor desde junho do ano passado.

 

Análise de desempenho do varejo por ramo de atividade - Por atividade, os dados do comércio varejista do estado da Bahia, quando comparados a dezembro de 2015, revelam que todos os segmentos que compõem o Indicador do Volume de Vendas registraram comportamento negativo. Listados pelo grau de magnitude das taxas em ordem decrescente, têm-se: Móveis e eletrodomésticos (-20,0%); Livros, jornais, revistas e papelaria (-17,1%); Tecidos, vestuário e calçados (-10,4%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-6,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-4,0%); Combustíveis e lubrificantes (-3,5%); Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-3,3%); e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,6%). No que diz respeito aos subgrupos, verifica-se que registraram variação negativa o de Eletrodomésticos com 22,7%, e o de Móveis com 13,4%. Quanto ao de Hipermercados e supermercados a variação negativa em 3,2%.

 

Quanto aos segmentos que mais influenciaram o comportamento negativo das vendas na Bahia, por ordem decrescente têm-se: Móveis e eletrodomésticos; Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo;Tecidos, vestuário e calçados.

 

Em dezembro, o segmento de Móveis e eletrodomésticos exerceu a principal influência para a queda nas vendas. Esse comportamento reflete não somente a queda na renda disponível, mas também a seletividade do crédito,  resultando no elevado custo de financiamento. Nesse mês,  o desempenho das vendas desse segmento foi determinado, principalmente, pela manutenção de altas taxas de juros nas operações de crédito às pessoas físicas, entre dezembro de 2016 e dezembro de 2015.

 

O segundo a contribuir negativamente para o comportamento das vendas na Bahia foi Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o Indicador de Volume de Vendas do Comércio Varejista. Esse comportamento se repete pelo vigésimo mês consecutivo. De acordo com IPCA do IBGE, além da perda da renda real houve aumento de preços dos alimentos em domicílio.

 

A atividade de Tecidos, vestuário e calçados foi o terceiro segmento de maior peso para a queda verificada nas vendas. Esse comportamento continua sendo atribuído ao menor ritmo da atividade econômica, e ao menor poder de compra da população.

 

Comportamento do comércio varejista ampliado - O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou, em dezembro, decréscimo nas vendas  de 6,8%  em relação a igual mês do ano anterior. Nos últimos 12 meses, a retração no volume de negócios foi de 11,1%.

 

O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou variação negativa de 4,4%, em relação a igual mês do ano anterior. Esse comportamento é justificado pela diminuição do ritmo de financiamento, elevação da taxa de juros e restrição orçamentária das famílias. Em relação ao segmento Material de Construção, as vendas no mês de dezembro  foram positivas em 0,6%, comparado ao mesmo mês do ano de 2015.

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