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Produção industrial baiana recuou 5,2% em 2016

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A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 1,4% em dezembro de 2016, frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 1,9% em novembro. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana teve queda de 9,3%, décima taxa negativa consecutiva neste tipo de comparação. No índice trimestral, o período outubro-dezembro de 2016 mostrou a oitava taxa negativa seguida (-7,6%), com ritmo de queda menos intenso do que o observado no terceiro trimestre (-12,3%), na comparação com iguais períodos do ano anterior. A variação acumulada em 2016 registrou índice negativo de 5,2% em relação ao ano de 2015, terceiro ano seguido com taxa negativa, mas com perda menos elevada do que a de 2015 (-6,9%). As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Análise dos setores de atividade - No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou decréscimo de 9,3%, com seis das 12 atividades pesquisadas assinalando queda na produção. O principal impacto negativo no período foi observado no setor de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-24,1%), pressionado, principalmente, pela menor produção de óleo diesel, gasolina automotiva e óleos combustíveis. Outros resultados negativos foram registrados em Metalurgia (-19,4%), Indústria extrativa (-26,6%), Produtos de minerais não metálicos (-11,5%), Produtos alimentícios (-1,1%) e Celulose, papel e produtos de papel (-0,7%). As principais contribuições positivas vieram de Veículos (19,5%), Couros, artigos para viagem e calçados (-20,0%), Bebidas (8,8%), Outros produtos químicos (0,5%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (25,4%).


De janeiro a dezembro de 2016, comparando-se com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana teve decréscimo de 5,2%. Seis dos 12 segmentos da indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 11,1%, pressionado, principalmente, pela menor produção de óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e gás liquefeito de petróleo (GLP). Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Indústria extrativa (-21,1%), Veículos (-8,5%), Produtos de minerais não metálicos (-18,4%), Produtos de borracha e de material plástico (-4,9%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-20,3%). Positivamente, destacaram-se Produtos alimentícios (3,3%) e Produtos químicos (1,6%), impulsionados, em grande parte, pela maior fabricação de açúcar cristal, leite em pó, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e massas alimentícias secas, no primeiro; e de amoníaco, ureia e policloreto de vinila (PVC), no segundo. Vale citar ainda o crescimento em Metalurgia (1,6%), Bebidas (8,6%), Couros, artigos para viagem e calçados (5,2%) e Celulose, papel e produtos de papel (1,9%).

Comparativo regional - A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 0,1% na comparação entre dezembro de 2016 e o mesmo mês do ano anterior, foi observada em cinco dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Bahia (-9,3%) e Goiás (-9,0%). Por outro lado, Pará (10,1%), Paraná (6,5%) e Santa Catarina (6,3%) obtiveram resultados positivos nesse mês. 

No período de janeiro a dezembro de 2016, 13 dos 14 locais pesquisados apontaram taxas negativas. As principais quedas ocorreram no Espírito Santo (-18,8%),   Amazonas (-10,8%) e Pernambuco (-9,5%). Já Pará (9,5%) foi o único estado a obter avanço. A Bahia apresentou o oitavo resultado negativo no período.

No quarto trimestre de 2016, comparado com o mesmo período do ano anterior, a indústria baiana assinalou resultado negativo, terceiro trimestre consecutivo de queda. Destaca-se o setor de Produtos alimentícios, que passou de 7,7% para -1,5%; Produtos químicos, de 1,5% para -3,3%; e Indústria extrativa, de -23,3% para -24,5%. Positivamente, ressalta-se o desempenho de Veículos, que passou de 5,8% para 20,7%; Celulose, papel e produtos de papel, de -8,9% para 8,5%; e Bebidas, de -2,3% para 5,3%.

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