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Taxa de desemprego permanece estável na RMS em dezembro

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As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), em parceria com Dieese, Setre e Seade, mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador passou de 25,1% para 25,2% da População Economicamente Ativa (PEA), entre novembro e dezembro de 2016. Segundo suas componentes, as taxas de desemprego aberto e oculto permaneceram as mesmas ( 17,6% e 7,5%, respectivamente).

O contingente de desempregados foi estimado em 484 mil pessoas, quatro mil a menos em relação ao mês anterior. Este resultado decorreu da diminuição da PEA (-1,2 ou -23 mil pessoas) e da ocupação (-1,3% ou -19 mil postos de trabalho). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – diminuiu de 58,5% em novembro para 57,7% em dezembro.

No mês de dezembro, o contingente de ocupados foi estimado em 1.437 mil pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve declínio na na Indústria de transformação (-5,5% ou -6 mil empregos), nos Serviços (-0,5% ou -5 mil), no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-1,4% ou -4 mil) e relativa estabilidade na Construção (-0,9% ou -1 mil).

Segundo a posição na ocupação, o contingente de trabalhadores assalariados diminuiu (-29 mil pessoas ou -3,0%), como resultado da redução da ocupação no setor privado (-16 mil ou -1,9%) e no setor público (-10 mil ou -7,6%). No setor privado, reduziu o número de postos com carteira de trabalho assinada (-12 mil ou -1,6%) e sem carteira assinada (-4 mil ou -3,9%). Aumentou o número de ocupados do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (8 mil ou 11,6%) e de empregados domésticos (4 mil ou 3,3%), enquanto o de trabalhadores autônomos diminuiu (-2 mil ou -0,7%). 

Entre outubro e novembro de 2016, o rendimento médio real diminuiu para os ocupados (-1,5%) e para os assalariados (-1,1%). Os valores monetários passaram a equivaler a R$ 1.334 e R$ 1.415, respectivamente.

A massa de rendimentos reais reduziu-se entre os ocupados (-1,3%) e entre os assalariados (-2,2%). No primeiro caso, esse comportamento derivou da queda do rendimento médio real em intensidade maior que a variação positiva do nível de ocupação. Para os assalariados, foi reflexo da redução do nível de emprego e do salário médio real.

Comportamento em 12 meses - Entre os meses de dezembro de 2015 e de 2016, a taxa de desemprego total na RMS aumentou, ao passar de 19,9% para 25,2% da PEA. Esse resultado deveu-se à elevação das taxas de desemprego aberto (de 14,3% para 17,6%) e oculto (de 5,6% para 7,5%).

O contingente de desempregados cresceu em 107 mil pessoas. Tal comportamento decorreu da redução do nível de ocupação (eliminação de 79 mil postos de trabalho) e do aumento da População Economicamente Ativa ? PEA (acréscimo de 28 mil pessoas na força de trabalho da região). A taxa de participação passou de 57,9% para 57,7%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados declinou 5,2%, ao passar de 1.516 mil para 1.437 mil pessoas. Setorialmente, registrou-se decréscimo no contingente de ocupados nos Serviços (-58 mil ou -6,0%), na Construção (-11 mil ou -8,7%), na Indústria de transformação (-9 mil ou -8,0%) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-2 mil ou -0,7%).

Segundo a posição na ocupação, nos últimos 12 meses, o emprego assalariado retraiu-se (-98 mil postos de trabalho ou -9,3%), devido a reduções no setor privado (-57 mil ou -6,4%) e no setor público (-40 mil ou -24,8%). No setor privado, houve decréscimo de postos assalariados com carteira de trabalho assinada (-45 mil ou -5,8%) e sem carteira assinada (-12 mil ou -10,8%). Houve, porém, aumento do contingente de trabalhadores autônomos (7 mil ou 2,6%), do agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (7 mil ou 10,0%) e de empregados domésticos (5 mil ou 4,1%).

Entre novembro de 2015 e de 2016, o rendimento médio real declinou para os ocupados (6,4%) e para os assalariados (7,1%).

Nesse período, houve retração nas massas de rendimentos reais dos ocupados (-9,3%) e dos assalariados (-11,4%). Em ambos os casos, devido a reduções no nível de ocupação e no rendimento médio real.

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