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Índice demonstra a evolução na performance socioeconômica dos municípios baianos

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O Ipese é um indicador sintético composto por três dimensões: duas sociais – Educação e Saúde; e uma de natureza econômica – Economia e Finanças. O indicador foi elaborado com a finalidade de ser um instrumento de monitoramento e avaliação de políticas públicas, medindo a capacidade e a qualidade com que um município oferta certos serviços básicos à sua população.

 

 

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), publica nesta quarta (28) o Índice de Performance Socioeconômica dos Municípios Baianos (IPESE), com série história 2010-2013. O índice é uma atualização dos antigos indicadores: Índice de Performance Econômica (IPE) e Índice de Performance Social (IPS). O Ipese é um indicador sintético composto por três dimensões: duas sociais – Educação e Saúde; e uma de natureza econômica – Economia e Finanças. O indicador foi elaborado com a finalidade de ser um instrumento de monitoramento e avaliação de políticas públicas, medindo a capacidade e a qualidade com que um município oferta certos serviços básicos à sua população.

O indicador segue uma escala de resultados que varia entre zero a um. Para efeito de categorização, os índices resultados de cada município são ordenados conforme uma faixa de classificação: desempenho “muito baixo” – indicador abaixo de 0,299; desempenho “baixo” – indicador entre 0,300 e 0,499; desempenho “médio” – entre 0,500 e 0,699; desempenho “alto” – entre 0,700 e 0,899; e desempenho “muito alto” – indicador acima de 0,900.

Em 2013, Mata de São João foi o município que apresentou a melhor performance entre os municípios baianos, com um indicador de 0,841 pontos. O município destacou-se por apresentar um desempenho “muito alto” (0,992) na dimensão Economia e Finanças, “alto” (0,857) na dimensão Educação e desempenho “médio” (0,675) na saúde. Jaborandi aparecia na segunda posição com um Ipese classificado como “alto” (0,797 pontos). Os demais destaques eram Pojuca (0,791 pontos), Madre de Deus (0,785) e Lauro de Freitas (0,782 pontos).

Ao analisar o comportamento do Ipese entre os anos de 2010 e 2013, observa-se que houve uma melhora na performance socioeconômica dos municípios baianos. Do total de 417 municípios, 40,3% apresentaram um nível “baixo”, enquanto que 57,8% foram classificados com uma performance “média”, e apenas 1,9% do total, ou seja, 8 municípios tinham o seu desempenho socioeconômico identificado como “alto”. Em 2013, 41 municípios tinham a performance classificada como “baixa” (9,8% do total), para 342 municípios (82,0%) o desempenho era “médio”, e em 34 municípios, ou 8,2% do total, a performance era identificada como “alta”.

A dimensão Saúde, que engloba 07 indicadores divididos em dois blocos, teve como os principais destaques Maetinga (0,768 pontos), Jaborandi (0,758), Guanambi (0,742), Dom Macedo Costa (0,742) e Paramirim (0,737). Analisando o comportamento do Índice do Nível de Saúde (INS), observa-se que houve uma pequena melhora. Enquanto que em 2010, 84 munícipios (20,1% do total) apresentavam uma performance classificada como “baixa”, no ano de 2013, do total de municípios baianos apenas 15,3%, ou seja, 64 municípios estavam no nível “baixo” da saúde básica. De 2010 para 2013, houve aumento no número de municípios classificados com performance “média” e “alta”, respectivamente, de 329 para 340 municípios, e de 4 para 13 municípios.

O Índice do Nível de Educação (INE), composto por 05 indicadores divididos em dois blocos, apresentou no ano de 2013 os seguintes destaques: Governador Mangabeira (0,870 pontos), Laje (0,866), Irecê (0,859), Sapeaçu (0,858) e Mata de São João (0,857). Verificando o desempenho do indicador global de educação, observa-se que este apresentou uma melhora considerável, sobretudo, devido às notas do Índice da Educação Básica (IDEB) e aumento no número de matrículas do ensino fundamental e médio. No ano de 2010, 406 municípios apresentaram uma performance “média” na educação, o que representava 97,4% do total. Em 2013, o indicador apresentou uma melhora considerável com 80,1% dos municípios classificados com nível “alto”, um total de 334 municípios.

A dimensão Economia e Finanças, que é composta por 04 indicadores que visam captar o dinamismo do mercado de trabalho e da atividade produtiva dos municípios, apresentou a maior variação no espectro de desempenho. No ano de 2010, havia municípios classificados em todas as faixas de performance: 87 municípios em nível “muito baixo”; 243 em nível “baixo”; 50 em nível “médio”; 31 em nível “alto”; e 6 em nível “muito alto” de performance. Em 2013, esse indicador apresentou uma pequena melhora: 75 municípios em nível “muito baixo”; 247 em nível “baixo”; 56 em nível “médio”; 31 em nível “alto”; e 8 em nível “muito alto” de performance.

Entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, para o ano de 2013, Lauro de Freitas apresentou o melhor resultado (0,782), seguido por Camaçari (0,778 pontos), Salvador (0,767), Eunápolis (0,743) e Juazeiro (0,741). Embora em 2010 o município de Lauro de Freitas apresentasse uma performance média (0,680), nos anos subsequentes os indicadores apresentados foram destaque entre os demais municípios, quando consideradas as populações acima de 100 mil habitantes. Salvador, por sua vez, apresentou a performance socioeconômica “alta” nos quatro anos da série: 0,725 pontos em 2010; 0,768 em 2011; 0,730 em 2012; e 0,767 pontos em 2013.

O indicador tem como objetivo nortear o bom emprego de recursos públicos, atentando para as prioridades a serem atendidas no recorrente comprometimento de mitigar as disparidades econômicas e sociais no estado da Bahia.

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