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A Conab estima uma produção de 11,4 milhões de toneladas de grãos na Bahia para a safra 2021/2022

 

Exportações baianas fecham 2021 com crescimento de 26,3%, melhor resultado desde 2012; A Conab estima uma produção de 11,4 milhões de toneladas de grãos na Bahia para a safra 2021/2022, o que representa uma alta de 7,0% em relação ao ciclo anterior; O IPCA da RMS fechou o ano de 2021 em 10,78%, ficando acima da média nacional, e sendo a maior inflação para um ano na RMS em 19 anos; O encerramento das atividades da Ford, que completou um ano em 11/01, deixou um rastro de desemprego, queda na produção industrial e baque nas economias de Camaçari e do Estado; Minérios extraídos na Bahia aumentam 86% em 2021 a arrecadação da CFEM.

As exportações baianas encerraram em 2021 em US$ 9,9 bilhões, o maior da sua série histórica desde 2012 com aumento de 26,3% sobre o ano passado. Esse resultado foi impulsionado pela retomada da atividade econômica no mundo, sobretudo no segundo e terceiro trimestre, com avanço da vacinação contra a covid-19  e o arrefecimento da pandemia. O desempenho positivo foi puxado pelos preços, que tiveram alta média de 30,6% frente ao mesmo período do ano passado, contra uma queda de 3,3% no volume embarcado (quantum), reflexo do crescente aumento de riscos que ameaçam desacelerar a recuperação global.

As importações tiveram forte aumento de 62%, mais que o dobro do aumento das exportações, alcançando US$ 8,05 bilhões e recuperando o terreno perdido em 2020. O incremento aconteceu, sobretudo, no quarto trimestre, fortalecidas pela retomada da atividade econômica e pelo aumento das compras de combustíveis, acentuadas pela crise hídrica. No acumulado do ano, as compras da categoria registraram aumento de 269% sobre 2020.

Os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu quarto levantamento para o calendário agrícola 2021/2022, apontam para uma estimativa de produção de 11,4 milhões de toneladas de grãos na Bahia, no período, o que representa uma alta de 7,0% em relação ao ciclo 2020/2021 (10,7 milhões de toneladas). A área plantada total deve alcançar em torno de 3,37 milhões de hectares, superando em 2,5% a do ciclo anterior.

Em dezembro, o IPCA, calculado pelo IBGE, ficou em 1,04% na Região Metropolitana de Salvador (RMS), encerrando a trajetória ascendente do indicador que se iniciou no mês de setembro. Apesar de o resultado para dezembro ter sido inferior ao do mês anterior (tinha sido de 1,42% em novembro), ele ficou acima do índice do mesmo mês no ano passado (0,92%, em dezembro de 2020). Com o resultado do mês, o IPCA da RMS fechou o ano de 2021 em 10,78%, ficando acima da média nacional (10,06%), e sendo a maior inflação para um ano na RMS em 19 anos, desde 2002 (14,12%).

O anúncio de encerramento das atividades produtivas da Ford no Brasil, que completou um ano em 11 de janeiro último, deixou rastro de desemprego, queda na produção industrial e baque em efeito cascata na economia de Camaçari e do Estado. No início de 2021, a empresa também comunicou o fechamento das fábricas em Taubaté (SP) e Horizonte (CE), além da unidade baiana.

O encerramento das atividades da fábrica de automóveis piorou o já frágil cenário para a economia da região, afetando especialmente o futuro dos prestadores de serviços que se estabeleceram no local para atender a operação.

Números calculados pelo IBGE sinalizam que a indústria baiana foi atingida com força pela saída da montadora. No acumulado de janeiro a outubro de 2021, a produção de veículos automotores, reboques e carrocerias despencou 94,6% no estado. O Brasil teve alta de 28,2% em igual intervalo. Com o baque no setor automotivo, a produção industrial da Bahia, em termos gerais, foi puxada para baixo: houve queda de 13,1% até outubro.

É a maior retração, com folga, entre os 15 locais pesquisados pelo IBGE no ano. O segundo maior recuo na produção industrial, de 5,2%, foi registrado em Mato Grosso. "A queda na Bahia está muito ligada ao fechamento da Ford", aponta o economista João Paulo Caetano, da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) , vinculada ao governo estadual.

À época do anúncio do fechamento da montadora, a SEI projetou que o fim das operações em Camaçari poderia gerar um baque anual de cerca de R$ 5 bilhões para a economia baiana, o equivalente a 2% do PIB. Segundo Caetano, o valor exato das perdas só poderá ser calculado a partir da divulgação do PIB de 2021.

Segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), a Bahia se posicionou em 2021, em terceiro lugar no Brasil em arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem), atrás apenas do Pará e Minas Gerais, alcançando um crescimento de 86% em relação a 2020. O total chegou a R$ 175 milhões, contra R$ 94 milhões recolhidos no ano anterior.

Tal crescimento se deve ao aumento na produção de substâncias importantes para a mineração baiana. Os minérios de cobre, ouro, níquel, ferro e cromo foram os cinco maiores arrecadadores em 2021, que somados representam mais de 80% de tudo que foi arrecadado no ano. Para o presidente da CBPM, Antônio Carlos Tramm, os dados representam o avanço que a mineração baiana teve em 2021, que se deve principalmente pela diversidade geológica do estado. “Hoje temos mais de 43 minérios diferentes e somos líderes nacionais na produção de 19 substâncias. Somos grandes produtores de água mineral e possuímos a segunda maior reserva de gemas do país. Muita gente não sabe, mas somos os maiores produtores de talco e os únicos de urânio do Brasil. Isso reforça a importância da mineração para a economia do estado”.

 

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Fonte: Ascom/SEI

 

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