O volume de serviços na Bahia caiu 0,8% em setembro na comparação com o mês imediatamente anterior, com ajuste sazonal. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), constam na Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE.
Nessa análise o resultado da Bahia seguiu o mesmo comportamento da média nacional (-0,6%), perdendo parte do ganho registrado em agosto (1,3%). É importante destacar, que as duas primeiras semanas de setembro do ano corrente foi marcada pela suspensão da realização de shows, festas, públicas ou privadas, e afins, independentemente do número de participantes, em todo território do estado da Bahia. O que refletiu no resultado do setor.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o volume de serviços na Bahia avançou 19,7%. O indicador no acumulado no ano cresceu 12,5%. E, do acumulado nos últimos 12 meses cresceu 7,6%, impulsionado principalmente, Serviços prestados às famílias (20,1%).
No que tange ao volume das atividades turísticas, na comparação com o mês imediatamente anterior, a atividade apresentou expansão de 1,5%, resultado superior à média nacional (0,8%), motivada principalmente, pela manutenção do funcionamento de hotéis, pousadas e demais estabelecimentos de alojamento, templos religiosos e igrejas, clubes sociais, recreativos e esportivos, contribuindo para atração e movimentação de turistas no estado.
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o volume das atividades turísticas na Bahia expandiu 104,7%. O indicador no acumulado no ano ampliou 42,0% e o indicador no acumulado nos últimos 12 meses cresceu 15,8%.
Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) apontaram que as vendas no comércio varejista baiano recuaram 2,9% em setembro de 2021 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, sendo o quarto resultado negativo nessa análise. No cenário nacional, a retração nos negócios foi de 1,3 %, na mesma base de comparação.
Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas no comércio varejista baiano registraram em setembro queda de 9,3%, segunda consecutiva e pior resultado para o mês em cinco anos, desde 2016. Enquanto no país o recuo foi de 5,5%, em relação à mesma análise. No acumulado do ano, a Bahia e o Brasil registraram taxas positivas de 5,2% e 3,8%, respectivamente.
O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou estabilidade nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. Esse comportamento resultou no acumulado dos últimos 12 meses, variação de 7,7%.
O décimo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e sistematizado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), relativo a outubro deste ano, estimou a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas, na Bahia, em 10,42 milhões de toneladas em 2021, o que representa crescimento de 3,5% na comparação com a safra 2020, que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento.
Em relação ao levantamento do mês anterior, o resultado apresentou uma redução de 0,4 ponto percentual (p.p.). Destaque positivo para a lavoura da soja, cuja produção deverá alcançar sua máxima histórica. Por outro lado, as demais lavouras dos principais grãos registraram níveis inferiores de produção na comparação com a safra anterior, em razão de fatores climáticos assim como fatores de mercado e sazonais.
As áreas plantada e colhida ficaram ambas estimadas em 3,2 milhões de hectares (ha), o que corresponde, nas projeções do IBGE, a uma expansão de 2,6% na comparação interanual. Dessa forma, a produtividade média estimada para a safra de grãos, no estado, foi de 3,25 t/ha, o que representa alta de 0,9% na comparação com 2020.
Dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), mostraram que o setor de mineração na Bahia teve faturamento de R$2,6 bilhões no terceiro trimestre deste ano. O relatório mostra que houve um crescimento de 59% em relação ao mesmo período do ano passado, quando os números não ultrapassam os R$1,7 bilhão. Isso coloca a Bahia no rol de estados que mais cresceram durante este período, ficando atrás apenas de Minas Gerais e do Pará. No estado, o aumento do faturamento, até outubro, foi de 34%, em comparação a todo o ano passado.
Conforme dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), o crescimento se deve principalmente por conta do aumento expressivo no faturamento do minério de ferro, que foi no país de 167% em comparação com o terceiro trimestre de 2020. Na Bahia, até o mês de outubro, o faturamento das empresas produtoras de minério de ferro ultrapassou os R$ 643 milhões, contra R$ 25 milhões alcançados durante todo o ano passado, representando um crescimento de mais de 2.400% em suas operações.
Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!