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Guiado, sobretudo pelo avanço dos preços, as exportações baianas cresceram 20,4% em outubro; A produção industrial baiana cresceu 3,7% na passagem de agosto para setembro, na comparação com ajuste sazonal

Novamente guiado, sobretudo pelo avanço dos preços, as exportações baianas cresceram 20,4% em outubro, ante o registrado em igual mês de 2020, alcançando US$ 921,3 milhões. As importações acusaram crescimento maior, recuperando o fôlego perdido no segundo trimestre, tendo incremento de 71,7%, chegando a US$ 791,1 milhões, puxadas pelos combustíveis e pelo aumento das cotações de commodities energéticas no mercado internacional. Os dados são do Ministério da Economia e foram analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

As exportações baianas alcançaram US$ 8,24 bilhões, no acumulado do ano, com alta de 29,6% em relação a igual período do ano anterior, e já supera toda a receita obtida anual de 2020 que foi de US$ 7,84 bilhões. As perspectivas poderiam ser melhores, se os indicadores da Europa e da Ásia não apontassem na direção de um crescimento mais fraco dessas economias no terceiro trimestre, afetado por problemas generalizados, desde cadeias de suprimentos, inflação e novos surtos de Covid-19.

A produção industrial baiana cresceu 3,7% na passagem de agosto para setembro, na comparação com ajuste sazonal, conforme divulgado pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM-PF) Regional do IBGE. O crescimento veio após o resultado negativo de agosto            (-2,6%). A Bahia teve o segundo melhor resultado nesse indicador entre os 15 locais pesquisados, ficando abaixo apenas de Pernambuco (3,9%). Nessa comparação, o estado apresentou ainda um desempenho muito superior ao nacional, onde a produção industrial teve variação negativa (-0,4%).

Apesar do resultado positivo na passagem de agosto para setembro, o setor fabril da Bahia seguiu com produção muito aquém da verificada antes do início da pandemia da Covid-19, operando num patamar 20,3% abaixo de fevereiro de 2020. O resultado também foi negativo em relação a setembro de 2020, com queda de 13,3%. Entre as atividades, as maiores quedas ocorreram em Veículos (-96,2%), Metalurgia (-27,2%), Produtos químicos (-16,1%), Bebidas (-11,3%), Borracha e material plástico (-8,4%) e Minerais não metálicos (-0,7%). No acumulado do ano, a indústria baiana registrou retração de 13,4%, em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou declínio de 10,3% na mesma base de comparação.

Decreto do Governo do estado da Bahia, publicado na edição de 5 de novembro no Diário Oficial do Estado, oficializa na Bahia a decisão dos estados, anunciada na última semana pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), de congelar por 90 dias os valores de referência para cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis. De acordo com o decreto, os valores vigentes no último dia 1º de novembro permanecerão os mesmos até 31 de janeiro de 2022.

A Bahia, que não aumentou as alíquotas de ICMS para combustíveis nos últimos anos, com a iniciativa conjunta dos estados está congelando agora também os valores de referência levados em consideração para cálculo do imposto a ser cobrado. A medida constitui, de acordo com o secretário da Fazenda da Bahia, Manoel Vitório, um gesto de cooperação por parte dos estados.

Segundo resultados apurados pela Pesquisa de Informações Básicas Municipais (MUNIC) 2020, divulgada em 10/11 pelo IBGE, no primeiro ano da pandemia da Covid-19, mostram que, em geral, as proporções de municípios baianos que criaram normas, regulamentaram sanções ou realizaram ações para tentar combater ou controlar a propagação da doença foram maiores do que no país como um todo.

No ano passado, apenas três cidades na Bahia disseram não ter adotado nenhuma medida de isolamento social tendo em vista evitar a propagação da Covid-19: Andaraí, Camacan e São Sebastião do Passé. Isso correspondeu a 0,7% das 409 que responderam sobre esse tema (no total, o estado tem 417 municípios), ou seja, 99,3% dos municípios adotaram isolamento social.

Na Bahia, assim como no Brasil, a medida mais relatada foi decretar isolamento social, informada por 339 prefeituras no estado, 82,8% das que responderam. Nacionalmente, 4.390 municípios (80,3% dos que responderam) decretaram isolamento em 2020.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

 

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