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Vendas do varejo baiano recuaram 1,2% em agosto

As vendas no comércio varejista baiano recuaram 1,2% em agosto de 2021 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Os dados foram analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento e apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No cenário nacional, a retração nos negócios foi de 3,1 %, na mesma base de comparação. Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas no comércio varejista baiano registraram em agosto queda de 8,7%, enquanto no país o recuo foi de 4,1%, em relação à mesma análise. No acumulado do ano, a Bahia e o Brasil registraram taxas positivas de 7,9% e 5,1%, respectivamente.

Por atividade, em agosto de 2021, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de agosto de 2020, revelam que três dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Tecidos, vestuário e calçados (23,8%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (11,4%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,1%). Os demais segmentos registraram comportamento negativo são eles: Combustíveis e lubrificantes (-1,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-4,3%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-6,6%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-10,2%) e Móveis e eletrodomésticos (-35,7%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de Eletrodomésticos, Móveis, e Hipermercados e supermercados recuaram em 37,5%, 31,2%, e 10,5%, respectivamente.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou expansão de 1,4% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior. Esse comportamento resultou no acumulado dos últimos 12 meses, variação foi positiva de 8,1%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças registrou crescimento de 54,7% nas vendas em agosto de 2021, em relação à igual mês do ano anterior. Essa é a sétima expansão consecutiva apresentada pela atividade. Entretanto, esse comportamento pode ser atribuído ao efeito base, já que em igual mês de 2020 as vendas no ramo caíram 27,5%, dadas as incertezas no período quanto ao comportamento da atividade econômica no país provocado pela Covid – 19 e as ações das instituições financeiras em restringirem a liberação de crédito. Para a análise dos últimos 12 meses a taxa foi positiva em 22,4%.

Em relação a Material de construção, as vendas no mês de agosto retraíram 25,3%, na comparação com o mesmo mês de 2020. Essa atividade foi influenciada pelo efeito estatístico, uma vez que em igual do ano anterior ela registrou forte variação positiva (30,1%), e restrição orçamentária dos consumidores, dado a inflação e desemprego. Para o acumulado dos últimos 12 meses a retração foi de 1,9%.

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