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Vendas do varejo baiano crescem 6,6% em julho

As vendas no comércio varejista baiano registraram em julho de 2021 crescimento de 6,6%, em relação a igual mês do ano passado, sendo o quarto mês consecutivo de resultados positivos, mas com ritmos reduzidos. No cenário nacional, a expansão nos negócios foi de 5,7%, na mesma base de comparação. Frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, as vendas no Estado da Bahia se mantiveram estável registrando taxa de 0,2%. Essa variação veio após queda (-3,3%) na passagem de maio para junho e ficou inferior a do Brasil (1,2%). No acumulado do ano, a taxa foi positiva em 10,0%, sendo o maior crescimento de vendas registrado para o período, desde 2012 (10,2%), e superior à variação nacional (6,6%). Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – realizada em âmbito nacional – e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

O comportamento do varejo baiano segue positivo na comparação interanual, podendo ser atribuído ao receio menor dos consumidores à medida que conhecem o impacto da pandemia na economia e ao efeito estatístico, dado a queda verificada em julho de 2020 (-2,3%). Assim, apesar do período ainda atípico, com o avanço do processo de imunização no país, os consumidores passam a se sentirem mais seguros em ir às compras. De acordo com os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 1,3 pontos em julho, passando para 82,2 pontos, maior valor desde outubro de 2020 (82,4 pontos).

Por atividade, em julho de 2021, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de julho de 2020, revelam que seis dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Tecidos, vestuário e calçados (114,8%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (50,6%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (33,1%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (11,6%), Livros, jornais, revistas e papelaria (9,7%), e Combustíveis e lubrificantes (9,3%). Móveis e eletrodomésticos e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registraram variações negativas de 19,6%, e 8,1%, respectivamente. No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de Móveis, Eletrodomésticos, e Hipermercados e supermercados recuaram em 19,4%, 19,2%, e 8,6%, respectivamente.

Na série sem ajuste sazonal, os segmentos Outros artigos de uso pessoal e doméstico, Tecidos, vestuário e calçados, e Combustíveis e lubrificantes exerceram as maiores influências positivas no comportamento das vendas do varejo baiano em julho. Na comparação interanual, frente a igual período do ano passado, os comportamentos dessas atividades são justificados pelo efeito estatístico, já que em 2020, as suas vendas ficaram bastante comprometidas, dado os impactos da pandemia.

No final do mês de julho de 2020, houve a primeira fase da flexibilização do comércio na capital baiana, autorizada pela prefeitura. Nessa ocasião, os shoppings retomaram suas atividades que estavam paralisadas desde o reconhecimento da pandemia pelas autoridades competentes, mas as vendas dos segmentos de Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-19,4%), e Tecidos, vestuário e calçados (-51,4%) já estavam comprometidas.

O terceiro segmento a influenciar as vendas em julho foi Combustíveis e lubrificantes. O resultado positivo no volume de vendas para essa atividade, verificado pelo quinto mês consecutivo, também se justifica pelo efeito base, uma vez que em igual mês do ano anterior, esse segmento recuou 16,1%.

Por outro lado, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, segmento de maior peso para o indicador de volume de vendas do comércio varejista, voltou a registrar recuo nas vendas. A despeito da sua relevância para o setor, a redução registrada no volume de vendas na atividade geral se deve ao aumento de preços dos alimentos que compõem a cesta básica, ao efeito base, desemprego e redução do auxílio emergencial. Em relação à inflação, de acordo com os dados do IBGE, nos meses de junho e julho de 2021, o IPCA mensal para o grupo de Alimentos e bebidas foi de 4,22% e 4,86%, respectivamente, em Salvador/BA.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou expansão de 12,6% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior, resultado superior ao do Brasil (7,1%). Esse comportamento resultou no acumulado dos últimos 12 meses, variação foi positiva de 7,9%.

Fonte: Ascom/SEI

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