Em agosto de 2019, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, após queda de 1,5% em junho. Na comparação com igual mês de 2018, a indústria baiana assinalou queda de 9,3%. No acumulado do ano houve redução de 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado dos últimos 12 meses ocorreu decréscimo de 1,6% frente ao mesmo período anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
Análise dos Setores de Atividade
No confronto de agosto de 2019 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou declínio de 9,3%, com oito das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. O setor produtos químicos (-25,2%) apresentou a principal contribuição negativa no período, explicada, especialmente, pela menor fabricação de amoníaco, etileno não saturado e ureia. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos veículos (-19,7%), celulose, papel e produtos de papel (-15,7%),
Produtos de borracha e de material plástico (-15,8%), produtos alimentícios (-6,2%), extrativa mineral (-7,9%), couro, artigos para viagem e calçados (-7,4%) e equipamentos de informática e produtos eletrônicos (-2,5%). As contribuições positivas vieram de metalurgia (13,1%), derivados de petróleo (1,9%), bebidas (3,5%) e minerais não metálicos (2,3%).
No acumulado de janeiro a agosto de 2019, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 3,1%. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para produtos químicos, que declinou 14,1%, principalmente por causa da menor fabricação de amoníaco, ureia e etileno não saturado. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por derivados de petróleo (-4,1%), veículos (-5,8%), celulose, papel e produtos de papel (-8,8%) e produtos alimentícios (-2,1%). Positivamente, destacou-se o segmento metalurgia (22,3%), impactado, principalmente, pela maior fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ouro em formas brutas. Vale citar ainda os avanços em minerais não metálicos (15,2%) e bebidas (14,9%).
No acumulado dos últimos 12 meses, na comparação com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -1,6%. Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para produtos químicos, que teve queda de 11,4%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por veículos (-7,3%), celulose, papel e produtos de papel (-4,1%) e produtos alimentícios (-2,3%). Positivamente, destacaram-se metalurgia (18,4%), minerais não metálicos (10,7%), derivados de petróleo (0,9%) e bebidas (11,0%).
Comparativo Regional
A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -2,3%, na comparação entre agosto de 2019 com o mesmo mês do ano anterior, foi registrada em sete dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados de Espírito Santo (- 16,2%), Bahia (-9,3%) e Pernambuco (-9,2%). Por outro lado, Amazonas (13,0%), Pará (12,8%) e Rio de Janeiro (4,5%) tiveram as maiores taxas positivas nesse mês.
No acumulado de janeiro a agosto de 2019, oito dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para Espírito Santo (-12,8%), Minas Gerais (-5,0%), Mato Grosso (-4,3%) e Bahia (-3,1%). Por sua vez, Paraná (6,5%) e Rio Grande do Sul (4,9%) exibiram os maiores avanços no período
