Dados da pesquisa que foram analisados pela SEI identificam características gerais dos domicílios
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Características gerais dos domicílios e dos moradores, analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em 2017, entre os 5,1 milhões de domicílios da Bahia, 94,4% (4,8 milhões de domicílios) possuíam água canalizada. Em 84,9% deles, a principal fonte de abastecimento de água era a rede geral de distribuição. Em 5,3% dos domicílios, a principal fonte de abastecimento era poço profundo ou artesiano; em 2,0%, poço raso, freático ou cacimba; 2,2% fonte ou nascente e em 5,6% outra forma de abastecimento.
Entre os domicílios abastecidos pela rede geral, 66,4% dispunham da rede diariamente; 12,6%, com frequência de 4 a 6 vezes na semana e 14,9%, de 1 a 3 vezes. Em relação a 2016, houve uma ampliação (11,9%) de 71 mil domicílios com distribuição de água da rede geral de 4 a 6 vezes na semana, enquanto que em domicílios com distribuição de água da rede de 1 a 3 vezes na semana houve uma redução (5,3%) de 31 mil domicílios.
A pesquisa mostra que 95,4% dos domicílios do estado possuíam banheiro de uso exclusivo e que em 55,8% (56,3% em 2016) deles o escoamento do esgoto era feito pela rede geral ou fossa ligada à rede. Em 38,1% (1,9 milhões de domicílios) o esgotamento sanitário era feito por meio de fossa não ligada à rede, enquanto em 4,0% (206 mil domicílios) havia outra forma de esgotamento sanitário (diretamente para o rio, por exemplo). Em 2016, o esgotamento por meio de fossa não ligada à rede ocorria em 36,3% dos domicílios, enquanto 3,7% usavam outra forma.
Em 99,2% do total (5,0 milhões de domicílios) havia energia elétrica proveniente da rede geral e disponibilidade em tempo integral no ano de 2017, representando pouca variação, portanto, em relação ao ano anterior (99,1%).
Em 2017, o percentual de domicílios da Bahia cujo lixo era coletado diretamente por serviço de limpeza foi de 68,2% (3,5 milhões de domicílios). Em 14,2% dos casos (733 mil domicílios), o lixo era coletado em caçamba de serviço de limpeza e em 15,8% (819 mil domicílios) era queimado na propriedade.
Entre 2016 e 2017, houve uma pequena variação positiva (de 87,5% para 88,8%) na proporção de domicílios baianos onde pelo menos um morador possuía telefone celular, enquanto o telefone fixo caiu de 18,3% para 16,8%. Em 2017, a posse de telefone celular por pelo menos um dos moradores ocorria em 96,9% dos domicílios da RMS e 97,5% dos de Salvador. O percentual de domicílios com telefone fixo em Salvador (38,9%) foi maior que na RMS (35,8%).
A presença de geladeira estimada em 95,1% dos domicílios baianos foi 2,8 pontos percentuais inferior à da RMS (97,9%). Já em Salvador, 97,8% dos domicílios contavam com o aparelho em 2017.
Na Bahia, 31,9% dos domicílios possuíam microcomputador em 2017. Na RMS o percentual é maior: 51,4% das residências possuem o aparelho. A capital Salvador registra o percentual mais elevado: 55,8%.
Quanto a posse de veículos automotores os números mostram que a presença de motocicleta é maior no interior do estado. Em 28,4% dos domicílios havia carros, motocicleta em 24,6% e ambos em 7,1%. Salvador apresentou posse de carro em 38,1% dos domicílios; de motocicleta em 6,7%, e 3,2% de ambos. Na RMS havia 36,0% de posse de automóvel, 8,2% de motocicleta e 3,6% de ambos.