A maioria dos municípios da Bahia já tiveram seus limites totalmente atualizados de acordo com a Lei nº 12.057, de 11 de janeiro de 2011. Entretanto, alguns municípios ainda não possuem atualização de pelo menos um de seus limites intermunicipais:
- Os municípios que não sofreram nenhuma atualização de seus limites são: Acajutiba, Adustina, Antas, Aporá, Araçás, Camaçari, Campo Alegre de Lourdes, Cardeal da Silva, Casa Nova, Conde, Coronel João Sá, Crisópolis, Entre Rios, Esplanada, Fátima, Heliópolis, Itanagra, Jandaíra, Lauro de Freitas, Novo Triunfo, Olindina, Paripiranga, Pedro Alexandre, Remanso, Rio Real, Simões Filho, Sítio do Quinto.
- Os municípios que tiveram atualização parcial de seus limites através de leis específicas para o próprio município são: Biritinga, Cipó, Euclides da Cunha, Itaguaçu da Bahia, Nova Soure e Xique-Xique.
- Os municípios que tiveram atualização parcial de seus limites através de leis de atualização de municípios vizinhos são: Alagoinhas, Amélia Rodrigues, Aramari, Barra do Mendes, Brotas de Macaúbas, Candeias, Canudos, Catu, Cícero Dantas, Conceição do Jacuípe, Curaçá, Dias D'Ávila, Feira de Santana, Inhambupe, Ipirá, Itaparica, Itapicuru, Itaquara, Jeremoabo, Juazeiro, Madre de Deus, Maragogipe, Mata de São João, Nazaré, Ouriçangas, Pedrão, Pilão Arcado, Pojuca, Ponto Novo, Ribeira do Amparo, Ribeira do Pombal, Salinas da Margarida, Salvador, Santa Brígida, Santo Amaro, São Gonçalo dos Campos, Sátiro Dias, Sento Sé, Serra Preta, Sobradinho, Uauá, Vera Cruz, Wenceslau Guimarães.
Dessa forma, os mapas que compreendem algum desses municípios estão sendo elaborados de forma a compatibilizar as atualizações sofridas com os limites anteriores à Lei mencionada.
As informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan), contabilizaram um saldo negativo de 3.516 postos de trabalho com carteira assinada em agosto de 2016. Tal resultado expressa a diferença entre o total de 49.733 admissões e 53.249 desligamentos. O saldo registrado em agosto situou-se em um patamar superior ao contabilizado em igual mês do ano anterior (-6.853 postos) e superior ao do mês de julho de 2016 (-7.716 postos), incluindo as declarações fora do prazo.
Setorialmente, seis segmentos exibiram saldos negativos na Bahia em agosto: Agropecuária (-1.798 postos), Comércio (-1.510 postos), Serviços (-889 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-76 postos), Administração Pública (-9 postos) e Extrativa Mineral (-8 postos). Em contrapartida, dois setores absorveram trabalhadores celetistas: Construção Civil (+407 postos) e Indústria de Transformação (+367 postos).
No acumulado dos últimos oito meses, novamente, seis setores de atividade registraram saldos negativos, destes, o pior desempenho foi o de Serviços (-23.198 postos), seguido por Comércio (-15.666 postos), Construção Civil (-11.489 postos), Extrativa Mineral (-782 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-490 postos) e Indústria de Transformação (-270 postos). Os setores que apresentaram saldos positivos foram: Agropecuária (+6.299 postos) e Administração Pública (+2.545) postos.
A Bahia (-3.516 postos) ocupou a 9ª posição no saldo de postos de trabalho dentre os estados nordestinos e a 23ª posição no Brasil, em agosto de 2016. Na Região Nordeste, três estados apresentaram saldos negativos. O estado com o menor saldo foi a Bahia (-3.516), seguido por Sergipe (-1.001 postos) e Piauí (-8 postos). Entretanto, seis criaram posições de trabalho com carteira assinada. São eles: Pernambuco (+9.035 postos), Paraíba (+5.905 postos), Alagoas (+4.099 postos), Maranhão (+2.246 postos), Rio Grande do Norte (+2.237 postos) e Ceará (+406 postos).
Acumulado do ano – No acumulado dos oito últimos meses, a Bahia apresentou um saldo de emprego da ordem de -43.051 postos de trabalho, levando-se em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que o estado ocupasse a 24ª posição no país e a oitava no Nordeste no que diz respeito à geração de empregos com carteira assinada. Na derradeira posição na região nordestina ficou Pernambuco (-47.780 postos), seguido por Bahia (-43.051 postos), Alagoas (-29.985 postos), Ceará (-28.965 postos), Sergipe (-14.620 postos), Rio Grande do Norte (-13.012 postos), Maranhão (-10.974 postos), Piauí (-8.789 postos) e Paraíba (-7.769 postos). Todos os estados nordestinos totalizaram saldo negativo no acumulado de janeiro a agosto de 2016.
Análise RMS e Interior – Analisando-se os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado em agosto de 2016, constata-se que o resultado do emprego foi negativo tanto na RMS quanto no interior. De forma mais precisa, na Região Metropolitana de Salvador foram encerrados 2.185 postos de trabalho e o interior fechou 1.331 posições celetistas.
Quanto ao saldo de emprego de janeiro a agosto de 2016, novamente, enfatiza-se que a RMS fechou 42.438 postos de trabalho celetista e o interior encerrou 613 postos de trabalho com carteira assinada
Análise municipal – Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes que tiveram os menores saldos de empregos em agosto de 2016, ressaltam-se Salvador (-1.231 postos), Eunápolis (-624 postos), Lauro de Freitas (-414 postos) e Feira de Santana (-318 postos). Em contrapartida, Juazeiro (+690 postos), Itabuna (+580 postos) e Campo Formoso (+277 postos) se destacaram na criação de novas oportunidades de trabalho formal na Bahia.