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A Bahia exibiu registro positivo pela terceira vez seguida para o mês de maio

 De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a Bahia gerou 2.540 postos de trabalho com carteira assinada em maio de 2019. O resultado decorre da diferença entre 51.609 admissões e 49.069 desligamentos.

A Bahia exibiu registro positivo pela terceira vez seguida para o mês de maio, como pode ser observado através do Gráfico 1. O resultado, apesar de positivo, não superou o do mês de abril, quando 10.093 postos de trabalho foram criados, sem as declarações fora do prazo.

Setorialmente, em maio, três segmentos contabilizaram saldos positivos: Agropecuária (+3.733 postos), Construção Civil (+1.118 postos) e Extrativa Mineral (+100 postos). Por outro lado, cinco setores registraram saldos negativos: Indústria de Transformação (-890 postos), Serviços (-854 postos), Comércio (-511 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-97 postos) e Administração Pública (-59 postos).

No acumulado do ano, sete setores de atividade registraram saldos positivos: Construção Civil (+8.387 postos), Agropecuária (+8.196 postos), Serviços (+7.527 postos), Indústria de Transformação (+3.621 postos), Extrativa Mineral (+456 postos), Administração Pública (+409 postos) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (+226 postos). Em contrapartida, Comércio (-2.751 postos) apresentou saldo negativo.

Análise regional – Em relação ao saldo de postos de trabalho, a Bahia (+2.540 postos) ocupou a primeira posição dentre os estados nordestinos e a sexta dentre os estados brasileiros em maio de 2019. No Nordeste, cinco estados geraram postos com carteira assinada. A Bahia (+2.540 postos) foi seguida por Pernambuco (+1.701 postos), Piauí (+1.040 postos), Paraíba (+683 postos) e Sergipe (+131 postos). Os outros estados da região apresentaram desempenho negativo: Ceará (-1.428 postos), Alagoas (-746 postos), Rio Grande do Norte (-496 postos) e Maranhão (-106 postos).

Acumulado do ano – Nos cinco primeiros meses do ano, a Bahia gerou 26.071 novos postos de trabalho, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Este resultado fez com que o estado ocupasse a quinta posição no país e a primeira na região nordestina quanto à geração de empregos. No Nordeste, apenas a Bahia e o Maranhão (+3.712 postos) totalizaram saldos positivos. Em contrapartida, sete estados nordestinos totalizaram acumulados negativos. Pernambuco (-23.707 postos) foi seguido por Alagoas (-22.670 postos), Ceará (-6.935 postos), Paraíba (-6.928 postos), Rio Grande do Norte (-6.393 postos), Sergipe (-3.722 postos) e Piauí (-1.502 postos).

 

O setor agropecuário baiano apresentou incremento no 1º trimestre do ano (+2,6%). Crédito: Mateus Pereira/ GOVBA

 

De acordo com os dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o nível de atividade econômica - Produto Interno Bruto – recuou 0,5% no primeiro trimestre de 2019 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Na comparação do primeiro trimestre de 2019 com o trimestre imediatamente anterior – série com ajuste sazonal -, a variação em volume foi de -0,2%.

Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de 2019 totalizou R$ 70,3 bilhões, sendo R$ 61,7 bilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos – o que representa 88% do PIB - e R$ 8,5 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou valor adicionado de R$ 3,3 bilhões, a Indústria R$ 15,8 bilhões e os Serviços R$ 42,4 bilhões.

De acordo com João Paulo Caetano, coordenador de Contas Regionais e Finanças Públicas da SEI, o desempenho econômico da Bahia no primeiro trimestre de 2019 foi influenciado, em grande medida, pelas instabilidades e incertezas pelo qual passa a economia brasileira. “É possível destacar a inexistência de um plano direcionado para a recuperação da economia como um todo, onde o setor da indústria de transformação tem sido o mais afetado negativamente, juntamente com alguns segmentos dos serviços”, avalia Caetano. Para o coordenador, alguns movimentos protecionistas, tais como a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China, bem como os movimentos de recessão, como de países como a Argentina e a Venezuela também influenciaram diretamente no desempenho da economia baiana, particularmente no setor de transformação.

Avaliação por setores - O setor agropecuário baiano apresentou incremento no 1º trimestre do ano (+2,6%). As projeções apontam recuperação da produção da mandioca (+21,6%), do algodão (+16,2%) e a safra de feijão (1ª safra) que registrou alta de 25,5%. Outros produtos importantes para o calendário agrícola e que tiveram um crescimento que determinou a alta do setor agropecuário foram: banana (26,4%); tomate (19,5%) e sorgo (29,8%).

O setor industrial apresentou um recuo (-1,1%), registrando quedas na indústria de transformação (-4,2%) e na extrativa mineral (-0,8%) com recuo na produção de petróleo e gás. O destaque ficou por conta do retorno das taxas positivas na construção civil (+2,5%) e da alta da atividade de eletricidade e água (+6,0%), com ênfase na energia eólica.

Quanto ao desempenho do setor de serviços, a baixa no setor (-0,3%) deve-se principalmente as taxas negativas registradas no comércio (-1,1%) e nas atividades imobiliárias (-1,8%). A Administração Pública e a atividade de transportes apresentam-se estáveis com taxas de +0,1% e 0,0%, respectivamente.

Um suplemento especial da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Salvador, realizada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), avaliou os hábitos de consumo de mídia dos moradores de Salvador e Região Metropolitana e mostrou que os baianos continuam consumindo programação televisiva. A pesquisa foi realizada pela SEI, atendendo a solicitação do Conselho de Qualidade do Serviço Público (Conquali), comitê formado por representantes de seis órgãos estaduais, liderado pela Secretaria de Administração (SAEB), criado para avaliar e aprimorar a qualidade da prestação do serviço público no Estado.

O estudo ouviu 5.356 pessoas na capital baiana e em outros municípios da Região Metropolitana (Camaçari, Candeias, Dias D’Ávila, Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus e São Francisco do Conde), entre os meses de setembro a novembro de 2018. O percentual de pessoas que declararam utilizar a televisão como principal fonte de informação foi de 93,8%. Os dados indicaram ainda que 31% das pessoas assistem regularmente a TVE, a tv pública da Bahia. Em Salvador, os dados colocam a TVE no quarto lugar entre os canais de televisão abertos mais assistidos, à frente de outras 11 emissoras, seguida pela TV Band, que ocupa a quinta posição.

Sobre Pesquisa de Emprego e Desemprego - A Pesquisa de Emprego e Desemprego é realizada pela SEI em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Fundação Seade do Estado de São Paulo, a Secretaria de Trabalho do Estado da Bahia (SETRE), e conta com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador do Ministério do Trabalho.

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) está colaborando na definição dos indicadores dos programas do Plano Plurianual 2020/2023, com a participação de dezenove técnicos divididos em dezesseis mesas programáticas, bem como a exposição de estudos e pesquisas desenvolvidos pela instituição. O trabalho envolve técnicos de todas as diretorias da SEI, que além dos indicadores, contribuem nos debates de definição de compromissos e iniciativas dos programas graças ao notório saber dos seus especialistas.

"Nosso apoio é importante nas discussões sobre indicadores, sempre atentos as questões técnicas dos programas, pois as especificidades de cada ação e de suas bases de dados são fundamentais para o alinhamento de como mensurar os programas", afirmou Armando Castro, diretor de pesquisas da SEI. Além do apoio estatístico, estudos da SEI tem colaborado em algumas temáticas, como o estudo sobre segurança pública coordenado pela Diretoria de Indicadores e Estatística e o estudo sobre a Monoparentalidade Feminina, coordenado pela Diretoria de Pesquisas.

De acordo com o superintendente de Planejamento Estratégico da Seplan, Raniery Barreto, o objetivo das mesas programáticas é colocar em discussão todo acúmulo de conhecimento, desde o alinhamento entre os instrumentos de planejamento e os planejamentos estratégicos organizacionais, com a integração dos compromissos pactuados. “A partir de todo esse acúmulo, juntamente com as secretarias, partir para um desenho inicial das metas, dos compromissos e indicadores, ou seja, começar a desenhar de fato o Programa”, avalia Raniery.

Os temas das mesas programáticas do PPA 2020-2023 são Segurança Pública e Defesa Social; Recursos Hídricos; Cultura; Igualdade Racial, Povos e Comunidades Tradicionais; Mulher Cidadã; Infraestrutura; Ciência, Tecnologia e Inovação; Saúde; Desenvolvimento Urbano e Rede Cidades; Desenvolvimento Rural; Inclusão Socioprodutiva e Mundo do Trabalho; Educação ; Meio Ambiente e Sustentabilidade; Desenvolvimento Produtivo; Assistência Social e Garantia de Direitos; e Gestão Governamental. Saiba mais sobre o  Plano Plurianual Participativo: http://www.ppaparticipativo.ba.gov.br

Sobre o Plano Plurianual Participativo - O PPA é um plano de médio prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal, cuja elaboração é obrigatória para os governos federal, estadual e municipal, com o propósito de estabelecer as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos ao longo de um período de quatro anos. Ele é realizado de forma participativa desde 2007, fruto de iniciativa até então inédita no Brasil e tem o objetivo de assegurar maior diálogo entre Estado e sociedade para a construção de políticas públicas e mais transparência nas ações do governo. PPA Depois de plenárias promovidas nos 27 Territórios de Identidade da Bahia, o PPA Participativo 2020-2023 do Governo do Estado foi lançado pelo Governador Rui Costa e pelo secretário do Planejamento, Walter Pinheiro, no último dia 5 de abril.

Para avaliar os resultados econômicos da economia baiana no primeiro trimestre de 2019, a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) realizou mais uma Reunião de Conjuntura Econômica. A reunião reuniu especialistas da Superintendência e Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia (Seplan) para investigar as atividades econômicas no país e na Bahia. Com os resultados divulgados do PIB Brasil e Bahia, que registraram taxas de 0,5% e -0,5%, respectivamente, foram apresentados os cenários internacional e nacional e os indicadores de conjuntura relativos ao 1º trimestre de 2019.

O evento contou com a palestra do Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, Luiz Mário Ribeiro Vieira. Para Vieira, a incerteza ainda está presente na economia brasileira como mostra os Índices de Confiança do Consumidor e do Empresariado Brasileiro e Baiano. “As perspectivas ainda não são tão otimistas e revelam o impacto do consumo das famílias e dos investimentos. Diante desse quadro, o Governo Federal se dedica exclusivamente a reforma da Previdência, não implementando medidas econômicas para reduzir ou atenuar o elevado desemprego que atinge mais de 13 milhões de brasileiros”, avalia o especialista.

De acordo com Gustavo Pessoti, diretor de Indicadores e Estatística da SEI, diante do cenário adverso observado no mundo e no país, a economia baiana vem registrando resultados que podem ser um alento para os próximos trimestres, tais como a geração de emprego formal no interior do Estado e o crescimento da arrecadação de impostos e do FPE. “Foram gerados postos de trabalho em todos os segmentos no mês de abril, que vem se mantendo desde o início do ano. Mas apesar da queda da produção em alguns segmentos, como a agropecuária, mesmo assim projetamos uma expansão de 1,5% para esse ano”, analisa Pessoti.

Para ter acesso aapresentação, acesse: http://www.sei.ba.gov.br/images/conjuntura/cenario_jun_19.pdf

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