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Produção industrial baiana cresceu 8,6% em março de 2022

A indústria baiana ficou estável com taxa de 0,1% frente ao mês imediatamente anterior, após ter avançado 0,4% em fevereiro. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do IBGE.

Na comparação de março de 2022 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 8,6%, com seis das 12 atividades pesquisadas assinalando avanço da produção. O setor de Derivados de petróleo (37,9%) exerceu a principal influência positiva no período, explicada especialmente pela maior fabricação de óleo combustível, óleo diesel e gasolina.

Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (9,5%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (200,2%), Bebidas (9,7%), Celulose, papel e produtos de papel (0,9%) e Produtos alimentícios (0,5%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-38,3%) registrou a maior contribuição negativa, devido à queda na produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ferrocromo. Outros segmentos que registraram decréscimo foram: Extrativa (-11,9%), Produtos de borracha e de material plástico (-9,6%), Couro, artigos para viagem e calçados (-3,9%), Minerais não metálicos (-0,8%) e Veículos (-3,8%).

No primeiro trimestre de 2022, comparado com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou aumento de 2,3%. Cinco dos 12 segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (21,0%), influenciado, em grande medida, pela maior fabricação de óleo diesel, óleo combustível e gasolina.

Vale citar ainda os crescimentos em Produtos químicos (8,0%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (90,9%) e Minerais não metálicos (1,9%). O segmento de Produtos alimentícios (-0,0%) apresentou estabilidade no período. Por outro lado, o segmento de Metalurgia (-44,1%) contribuiu negativamente para o desempenho da indústria no período, impulsionado pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e ferrocromo.

Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Borracha e material plástico (-15,6%), Extrativas (-16,7%), Bebidas (-13,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-3,4%), Veículos (-21,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (-2,5%). No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -8,2%.

O varejo baiano expandiu os negócios em 5,7%, no mês de março, em relação a igual mês

do ano passado, superando a taxa de 4,0% do cenário nacional, considerando a mesma base de comparação. Esses dados foram apurados pela Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE – realizada em âmbito nacional – e analisados pela SEI.

Apesar de superar a taxa nacional, o volume de vendas na Bahia continua num patamar abaixo do registrado em fevereiro de 2020. Em relação ao mês imediatamente anterior, as vendas no Estado da Bahia recuaram 1,2%. Já no trimestre, a taxa no Estado foi negativa em 1,9%, ao passo que no país a variação foi positiva em 1,3%, respectivamente.

Por atividade, em março de 2022, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de março de 2021, revelam que cinco dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo.

O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Tecidos, vestuário e calçados (140,3%), Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (68,5%), Livros, jornais, revistas e papelaria (36,6%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (23,6%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (16,0%).

Os demais segmentos registraram comportamento negativo são eles: Combustíveis e lubrificantes (-4,5%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-5,7%), e Móveis e eletrodomésticos (-10,8%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de Eletrodomésticos, Móveis, e Hipermercados e supermercados recuaram em 11,4%, 11,1%, e 5,6%, respectivamente.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou expansão de 6,2% nas vendas, em relação a igual mês do ano anterior. Esse comportamento resultou no acumulado dos últimos 12 meses, variação foi positiva de 8,0%.

O Índice de Movimentação Econômica de Salvador (Imec-SSA) apontou crescimento de 5,0% em fevereiro de 2022, na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), invertendo a queda de 6,5% registrada em janeiro.

Cinco das seis variáveis que compõem o indicador puxaram o índice para cima, com destaque para Passageiros de ônibus intermunicipais (12,6%), que apontou a variação positiva mais expressiva, seguida por Combustíveis (10,7%), depois Passageiros de ônibus urbanos (10,1%), Carga portuária (5,4%) e Consumo de energia elétrica (0,3%).

Em contrapartida apenas, Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (-2,3%) recuaram. O indicador avançou 5,5%, em relação a fevereiro de 2021. Avançou 1,3% no acumulado do primeiro bimestre de 2022, quando comparado com o mesmo período de 2021. E, nos últimos doze meses, acumula alta de 16,8%.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

 

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