• SEIColab (2)
  • SEIGEO (2)
  • Infovis (2)

Confira os destaques da Conjuntura Econômica semanal

Com base nas informações da PIM Regional do IBGE e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), em novembro de 2021, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, registrou queda com taxa de -1,7% frente ao mês de outubro, bem abaixo da média nacional (-0,2%). Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 15,7%. No acumulado do ano, a indústria registrou retração de 13,4%, em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou declínio de 12,3% frente ao mesmo período anterior.

No acumulado do período de janeiro a novembro de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 13,4%. Quatro dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos, que registrou queda de 94,8%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Derivados de petróleo (-20,8%), Metalurgia (-13,9%) e Bebidas (-5,7%).

As vendas no comércio varejista baiano recuaram 2,8% em novembro de 2021 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, sendo o sexto resultado negativo nessa análise. No cenário nacional, na mesma base de comparação, os negócios registraram a taxa positiva de 0,6%. Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas no varejo baiano intensificaram o ritmo de queda ao apresentar a variação negativa de 13,8%. Essa retração é a quarta consecutiva registrada pelo setor na Bahia. No país o recuo foi de 4,2%, em relação à mesma análise. No acumulado do ano, a Bahia e o Brasil registraram taxas positivas de 1,0% e 1,9%, respectivamente. Esses dados foram apurados pela PMC do IBGE e analisados pela SEI.

O resultado negativo em novembro, mesmo diante da proximidade das festas de final de ano, período em que alguns consumidores com a antecipação do décimo terceiro se preparam para as comemorações do Natal, e às promoções verificadas com a Black Friday revela que as incertezas quanto ao comportamento da atividade econômica tem influenciado o comportamento dos consumidores. Os fatores como alta dos juros, além do encarecimento dos alimentos, aluguéis, energia, combustíveis e aumento no endividamento das famílias contribuíram para os consumidores moderarem os seus gastos.

O volume de serviços na Bahia caiu 0,3% na comparação com o mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), mantendo a retração iniciada no mês de setembro (-1,3%), acumulando uma queda de 4,4% nos três últimos meses. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o volume de serviços na Bahia recuou 0,3%. Duas das cinco atividades puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque para as atividades de Outros serviços (-28,5%), que registrou a variação negativa mais significativa, seguida pela atividade de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-11,0%), a segunda taxa negativa, após registrar sete taxas positivas consecutivas nesse ano.

É importante destacar que o mês de novembro do ano corrente foi marcado pela manutenção de algumas medidas de contenção a pandemia na Bahia, diminuição da renda, e aumento da inflação que refletiu no resultado do setor.

O volume avançou 10,1%, no acumulado dos onze primeiros meses em relação ao mesmo período do ano anterior. Nesta análise, quatro das cinco atividades puxaram o volume de serviços para cima, com destaque para a atividade de Serviços prestados às famílias (52,0%), que apontou a mais expressiva variação positiva. Esses resultados são com base na Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE e analisadas pela SEI.

 

 

 

Free Joomla! templates by Engine Templates