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Vendas do varejo baiano recuaram 0,8% em outubro

As vendas no comércio varejista baiano recuaram 0,8% em outubro de 2021 frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, sendo o quinto resultado negativo nessa análise. Os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na última quarta-feira (8), foram analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

No cenário nacional, na mesma base de comparação, os negócios registraram a taxa negativa de 0,1%, sinalizando estabilidade. Em relação a igual mês do ano anterior, as vendas no varejo baiano intensificaram o ritmo de queda ao apresentar a variação negativa de 14,1%. No país o recuo foi de 7,1%, em relação à mesma análise. No acumulado do ano, a Bahia e o Brasil registraram taxas positivas de 2,9% e 2,6%, respectivamente.

Por atividade, em outubro de 2021, os dados do comércio varejista do estado baiano, quando comparados aos de outubro de 2020, revelam que três dos oito segmentos que compõem o indicador do volume de vendas registraram comportamento positivo. O crescimento nas vendas foi verificado nos segmentos de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,8%), Tecidos, vestuário e calçados (3,8%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%). Os demais segmentos registraram comportamento negativo são eles: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-9,4%), Combustíveis e lubrificantes (-13,9%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-15,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-17,5%), e Móveis e eletrodomésticos (-40,0%). No que diz respeito aos subgrupos, verificam-se que as vendas de Eletrodomésticos, Móveis, e Hipermercados e supermercados recuaram em 40,6%, 38,4%, e 10,1%, respectivamente.

O comércio varejista ampliado, que inclui o varejo restrito e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção apresentou retração de 2,5% nas vendas, em relação à igual mês do ano anterior, primeiro resultado negativo, após sete meses de altas consecutivas. Esse comportamento resultou no acumulado dos últimos 12 meses, variação foi positiva de 7,2%.

O segmento Veículos, motos, partes e peças registrou crescimento de 34,0% nas vendas em outubro de 2021, em relação à igual mês do ano anterior. Essa é a nona expansão consecutiva apresentada pela atividade e indica que pelo sexto mês seguido, o estado apresentou o segundo maior aumento nas vendas de veículo entre as 12 unidades da Federação onde a atividade é pesquisada, ficando atrás somente de Pernambuco (56,8%). Entretanto, esse comportamento ainda pode ser atribuído ao efeito base, já que em igual mês de 2020 as vendas no ramo caíram 18,8%, dadas as incertezas no período quanto ao comportamento da atividade econômica no país provocado pela Covid – 19 e as ações das instituições financeiras em restringirem a liberação de crédito. Para a análise dos últimos 12 meses a taxa foi positiva em 34,2%.

Em relação a Material de construção, as vendas no mês de outubro retraíram 0,2%, na comparação com o mesmo mês de 2020. Apesar de negativa, essa taxa evidencia uma forte redução no ritmo de queda registrada nos últimos meses nessa atividade. Para o acumulado dos últimos 12 meses a retração foi de 7,4%.

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