A Bahia lidera o ranking dos cinco principais estados na geração acumulada de energia solar e eólica, entre janeiro e agosto de 2021. Juntas, as fontes renováveis deverão investir cerca de R$ 37 bilhões em municípios baianos nos próximos anos, além dos R$ 25,7 bilhões já injetados no Estado para criação de parques eólicos e solares. Os dados são da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e constam no Informe Executivo de Energia eólica e solar de outubro, divulgados pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na segunda-feira (18). Comparado a agosto de 2020, houve um aumento de 14% na geração de energia eólica. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).
Em decisão publicada na última semana, o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema), suspendeu em 50% o uso do volume outorgado de água do rio Paraguaçu. Isso significa que as pessoas que têm autorização oficial para utilizar os recursos hídricos do rio terão que diminuir pela metade o volume captado e usado nas plantações.
O governo da Bahia se posicionou contra a aprovação do projeto que estabelece um valor fixo para a cobrança do Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) sobre combustíveis. “A proposta é inconstitucional por ferir o pacto federativo, do qual deriva a autonomia dos estados no que diz respeito a um imposto de sua competência. O congelamento do ICMS, além disso, não é a solução para a disparada dos preços dos combustíveis porque vai incidir sobre uma parcela de sua composição sem tocar no fator mais relevante que é a Política de Paridade Internacional adotada pela Petrobras para precificar seus produtos”, explicou a Secretaria da Fazenda.
De acordo com os resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), o volume de serviços na Bahia avançou em agosto na comparação com julho de 2021, em 1,7% com ajuste sazonal, recuperando parte da perda acumulada entre junho (-0,3%) e julho (-0,7%). É importante destacar, que o mês de agosto do ano corrente foi marcado pela retomada das atividades econômicas, que foram contidas nos meses anteriores, contribuindo para a aceleração do setor em relação a julho.
Ainda em relação aos resultados da Pesquisa Mensal de Serviços, realizada pelo IBGE, e analisados pela SEI, as atividades do setor de serviços ligadas ao turismo cresceram 1,4% em agosto frente ao mês anterior (com ajuste sazonal). Foi a quarta alta consecutiva para o indicador. No confronto com o mesmo mês do ano anterior, o segmento teve o maior aumento do país no índice (151,2%) – em agosto de 2020 o país vivia o começo da retomada de atividades após a primeira onda de Covid-19, que foi mais lenta no turismo. Em agosto de 2021, o índice de atividades turísticas no Brasil cresceu 4,6% frente ao mês anterior, quarta taxa positiva consecutiva, período em que acumulou um ganho de 49,1%. Contudo, o segmento de turismo ainda está 20,8% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.
O governador Rui Costa embarcou dia 15/10, em uma viagem internacional pela Ásia e Europa com o objetivo de buscar investimentos para a Bahia. De acordo com a assessoria do governo do estado, estão planejadas diversas reuniões com empresários e autoridades locais em cidades distribuídas em quatro países de dois continentes. Além de apresentar oportunidades de investimento, o governador vai reforçar laços com multinacionais que já investem na Bahia.
O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), lançou na dia 19/10, em Juazeiro (BA), a licitação para elaboração de estudos ambientais e projeto básico para a construção do Canal do Sertão Baiano. A obra vai beneficiar 1,2 milhão de pessoas em 44 cidades do interior da Bahia.
A morte de dois trabalhadores em um garimpo clandestino, na localidade de Socotó, em Campo Formoso, na região norte da Bahia, acendeu o alerta para a prática da mineração ilegal no estado. A fatalidade retrata a precarização e avanço da atividade em todo o país. A prática, que é legalizada no Brasil, acontece em diversos casos de forma irregular, prejudicando a população, o meio ambiente e o desenvolvimento do estado.
Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!