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A produção industrial baiana, apresentou em agosto variação positiva (0,3%); As exportações estaduais tiveram o maior valor do ano e melhor setembro desde 2014, alcançando US$ 946,3 milhões, com crescimento de 49,6%

A produção industrial baiana, segundo dados Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo o IBGE, para o mês de agosto de 2021, apresentou variação positiva (0,3%) frente ao mês anterior, na comparação com ajuste sazonal. Foi o terceiro aumento consecutivo para o estado nesse comparativo, porém com desaceleração em relação aos meses anteriores (13,0% em junho e 6,6% em julho). O resultado do estado foi superior ao registrado no país como um todo, onde houve queda da produção industrial (-0,7%). Mesmo com o resultado positivo de agosto, a indústria fica 23,7% abaixo do patamar de fevereiro do ano passado, no cenário pré-pandemia.  Já em relação a agosto de 2020, houve queda de 13,8%, oitava retração consecutiva nesse indicador. No ano, a indústria acumula queda de 14,8% e, em doze meses, de -10,1%.

No acumulado do período de janeiro a agosto de 2021, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 14,8%. Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para derivados de petróleo, veículos (-94,0%) e celulose, papel e produtos de papel (-6,7%). Positivamente, destacou-se o segmento produtos químicos (12,7%), couro, artigos para viagem e calçados (42,9%), borracha e material plástico (17,1%) e extrativa mineral (8,6%).

De acordo com a FIEB, o resultado da produção da indústria de transformação tem sido influenciado pelo encerramento das atividades do complexo Ford Camaçari e pela ocorrência de parada para manutenção e interrupções no segmento de Refino, que provocou redução na produção do setor.

A SEI analisou as informações da balança comercial da Bahia, divulgadas pelo Ministério da Economia, que mostraram as exportações estaduais com maior valor do ano e melhor setembro desde 2014, alcançando US$ 946,3 milhões, com crescimento de 49,6% ante o registrado em igual mês de 2020. O resultado foi impulsionado pela retomada da atividade econômica no mundo, com avanço da vacinação contra a Covid-19 e o arrefecimento da pandemia.

No ano, as exportações baianas atingiram US$ 7,23 bilhões, com crescimento de 29,3% quando comparadas a igual período do ano anterior.

As importações somaram US$ 502,2 milhões em setembro, com aumento de 3,1% em relação ao mesmo mês do ano passado. As compras externas desaceleraram no terceiro trimestre em relação ao segundo (queda de 29,2%). No acumulado do ano, as importações baianas atingiram US$ 5,34 bilhões, superior em 49,5% a igual período do ano anterior.

Em setembro, as compras externas foram puxadas por bens intermediários – aumento de 48,3%, sobretudo, pelas compras de fertilizantes, minério de cobre, óleos de palmiste, grafita e borracha. No cômputo geral, houve queda de 39,7% no volume desembarcado e alta de 3,1% nos valores.

De acordo com uma pesquisa do IBGE, a produção florestal baiana voltou a crescer, em 2020, após três anos seguidos de queda. Foi R$ 1,2 bi gerado no ano passado, o maior valor para a atividade desde 2017. Esse crescimento está muito atrelado à silvicultura, ou seja, é a criação de florestas para exploração. Normalmente, a atividade é realizada plantando eucalipto ou pinho. Na Bahia, só há plantações de eucaliptos, por conta do tipo de clima e solo, além da alta produtividade para uso industrial.

Após seis meses de altas consecutivas, o comércio baiano registrou, em agosto, retração nas vendas de 4,5% comparada com igual período de 2020. O faturamento no mês foi de 9,2 bilhões de reais, de acordo com levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA) tendo como base os dados da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE.

Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que de janeiro a agosto, o setor calçadista gerou 6,56 mil postos de trabalho na Bahia. Com isso, as fábricas baianas somaram 33,66 mil pessoas empregadas na atividade, 38% a mais do que em 2020 e 15,8% mais do que em 2019. “São números animadores apresentados pela Abicalçados, que revelam uma projeção de crescimento do setor em 12,2% em 2021 no país”, disse o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Nelson Leal.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

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