• SEIColab (2)
  • SEIGEO (2)
  • Infovis (2)

Estoque de empregos na Bahia aumentou 1,70% em 2018

Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgada pelo Ministério da Economia e analisada pela (SEI), a Bahia contabilizava, em dezembro de 2018, 2.261.558 empregos formais – um ganho de 37.783 postos comparativamente ao registrado em dezembro de 2017, quando o estoque havia sido de 2.223.775.

“Em termos de variação absoluta, os 37.783 postos representaram a quinta maior geração entre os estados brasileiros. Em um ano, portanto, houve expansão de 1,70% no total de empregos formais. Por sinal, a ampliação relativa foi superior aos constatados para a Região Nordeste, que foi de 1,21%, e para o Brasil, de apenas 0,76%. Esta variação percentual é a sexta maior entre as Unidades Federativas do país”, destaca o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Nesse intervalo de tempo, a remuneração média real do trabalhador baiano passou de R$ 2.630,88 para R$ 2.590,17, variação relativa de -1,55%. A redução absoluta ocorreu majoritariamente entre os empregados com nível superior completo (-R$ 247,86); e o arrefecimento relativo aconteceu principalmente entre os trabalhadores com nível superior incompleto (-4,59%).

De 2017 a 2018, na Bahia, o segmento dos serviços, com avanço de 30.557 no número de postos formais, foi o setor com o maior ganho absoluto, o que correspondeu a uma variação relativa de 4,15%. Outros cinco setores de atividade econômica revelaram incremento no estoque de empregos formais: Administração Pública (+5.123 postos, 0,85%), serviços industriais de utilidade pública (+3.509 postos, 16,60%), extrativa mineral (+2.104 postos, 14,26%), construção civil (+1.241 postos, 1,19%) e indústria de transformação (+625 postos, 0,29%). Por outro lado, os setores comércio (-5.117 postos, -1,17%) e agropecuária (-259 postos, -0,29%) perderam postos formais.    

De um ano para o outro, apenas as faixas de escolaridade mais elevadas exibiram expansão no número de empregos formais. Os trabalhadores com ensino superior completo foram os que apresentaram a maior mudança relativa (7,04%) e absoluta no número de postos (+29.171 postos). A segunda maior variação absoluta ocorreu para os com ensino médio completo (+18.054 postos, 1,40%), seguido pelo grupo dos com superior incompleto (+3.184 postos, 4,52%). Em contrapartida, mostraram-se mais sensíveis à variação negativa em termos absolutos do mercado de trabalho formal baiano aqueles com ensino fundamental completo (-6.360 postos) e em termos relativos aqueles da 5ª série completa do ensino fundamental (-5,61%).

Comparativamente a 2017, os adultos com faixa etária de 40 anos ou mais enfrentaram maior ampliação no estoque de empregos formais. Por exemplo, a faixa etária de 40 a 49 anos (+23.348 postos) apresentou o maior incremento absoluto no estoque de empregos. Contudo, de forma relativa, destacou-se a faixa etária de 65 anos ou mais (+9,15%). Os jovens entre 25 a 29 anos foram os que vivenciaram maior recuo absoluto (-2.275 postos) e relativo (-0,79%).

Os estabelecimentos que mais criaram empregos foram os com 500 a 999 vínculos ativos (+13.216 postos, 5,58%) e com mil ou mais vínculos ativos (+11.496 postos, 1,90%). Em contrapartida, de forma absoluta, apresentaram maior contração em relação ao emprego os estabelecimentos com 250 a 499 vínculos ativos (-5.424 postos, -2,76%) e com até quatro vínculos ativos (-2.031 postos, -0,97%).

Em dezembro de 2018, na Bahia, 1.611 homens e 1.009 mulheres possuíam vínculos formais ativos na modalidade intermitente, totalizando 2.620 postos no estado. Em relação ao trabalho em tempo parcial, havia 5.942 vínculos, correspondendo a 2.491 homens e 3.451 mulheres.

A análise da estrutura do estoque de empregos formais da Bahia, em 2018, revelou a predominância do setor de serviços com 767.226 postos, correspondendo a 33,9% do pessoal ocupado. A Administração Pública (610.831 postos, 27,0%) representou o segundo maior segmento em termos de ocupação e o comércio (432.645 postos, 19,1%), o terceiro. Com valores absolutos e relativos inferiores, mas, ainda assim, de grande importância para o estado, aparecem os outros cinco setores: indústria de transformação (213.725 postos, 9,5%), construção civil (105.515 postos, 4,7%), agropecuária (90.112 postos, 4,0%), serviços industriais de utilidade pública (24.648 postos, 1,1%) e extrativa mineral (16.856 postos, 0,7%).

Em termos de variação absoluta, os 37.783 postos representaram a quinta maior geração entre os estados brasileiros. Em um ano, portanto, houve expansão de 1,70% no total de empregos formais – por sinal, a ampliação relativa foi superior aos constatados para a Região Nordeste (1,21%) e para o Brasil (0,76%). Esta variação percentual é a sexta maior entre as unidades Federativas do país. Confia o link da apresentação da RAIS 2018 

 

Fonte: Ascom da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI)  
 

 

Free Joomla! templates by Engine Templates