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Exportações baianas têm queda de 10,6% em fevereiro

 

Refletindo o momento de incerteza no cenário global, as exportações baianas registraram redução de 10,6% em fevereiro comparadas ao mesmo mês do ano passado. Afetaram os números os menores preços de commodities agrícolas - todas acusaram queda no mês com exceção da soja – além do barril de petróleo (-22,6%), que atingiram as vendas baianas de derivados do produto.  Como o comércio global continua a perder força, especialmente na Europa, o volume embarcado também registrou queda de 9,6% no mês. 

A crise cambial que assola a Argentina desde meados do ano passado também contribuiu para o desempenho negativo das exportações. Nos dois primeiros meses do ano, as vendas para o terceiro parceiro comercial da Bahia caíram 43,4%, de US$ 168 milhões no primeiro bimestre de 2018 para US$ 95 milhões no mesmo período de 2019. O recuo afeta, sobretudo as exportações de automóveis, cujas vendas caíram 60,2% na mesma comparação. 

As importações por outro lado, cresceram 66% em fevereiro em todas as categorias, sobretudo combustíveis (85,7%) e bens intermediários (79,5%). A expectativa é de uma aceleração maior no ritmo de importações que das exportações, diante de uma possível recuperação mais forte da economia.

No ano passado, a atividade econômica na Bahia mostrou expansão de apenas 1,1%, com o desempenho no final do ano mostrando desaceleração, em um resultado que mostra a dificuldade de recuperação da economia.

Com os resultados do bimestre, a Bahia acumulou um déficit de US$ 9,4 milhões em sua balança comercial, resultado do maior aumento das importações (US$ 1,195 bilhão e crescimento de 24,2%) do que o aumento verificado nas exportações no período (US$ 1,185 bilhão e incremento de 1,5%). A corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 2,38 bilhões com crescimento de 11,7% sobre igual período de 2018.

 

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