• SEIColab (2)
  • SEIGEO (2)
  • Infovis (2)

Décima segunda edição do EEB se encerra com debates e lançamento de publicações

Unpublished

A edição de 2016 do Encontro de Economia Baiana reuniu pesquisadores, estudantes e profissionais do mercado e do setor público para debater razões e possibilidades de superação da crise. O segundo dia foi marcado pelas discussões acerca da crise econômica, suas consequências e a análise da atual conjuntura econômica e política. A manhã, porém, foi de apresentação de trabalhos: 12 pesquisas abordaram temas que variaram de inovação no financiamento até o comportamento dos torcedores do Esporte Clube Bahia, num paralelo entre economia e futebol.

A tarde começou com a mesa “A Crise e a Economia Baiana”, que contou com a presença de Reinaldo Sampaio (Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia) e Oswaldo Guerra (UFBA). Guerra abordou o processo de desenvolvimento econômico baiano e sua concentração, e também apresentou dados sobre alguns municípios e territórios que concentram maior desenvolvimento e movimentação econômica na Bahia. O economista levantou os principais municípios baianos em setores como Serviços e Indústria, e depois de avaliar saídas para a descentralização, seguiu fazendo uma análise, desta vez, da economia brasileira. “Quando o país investe pouco, a capacidade de crescimento dele é travada no futuro”, analisou Guerra. O economista finalizou sua apresentação com um panorama das possibilidades de retomada de crescimento. Em uma apresentação mais técnica, Sampaio também comentou a importância da descentralização da economia baiana e de um planejamento para o desenvolvimento do semiárido baiano. Sampaio também reforçou a necessidade de um planejamento para o desenvolvimento do estado. “É preciso também territorializar a estratégia, pois as necessidades de um município difere do outro. Depois disso, é necessário um plano de implementação e gestão desse planejamento”, acrescentou.

Leonardo Leão, do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, realizou a apresentação que seguiu a mesa, tratando de financiamento do desenvolvimento. Leão apontou as diferenças de possibilidade de investimentos vindos de bancos públicos e bancos privados, e o cenário do investimento numa atmosfera de crise econômica. Leão citou o BNDES e a redução de investimentos em médias e pequenas empresas, e tratou também do modelo de financiamento aplicado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. O Encontro encerrou-se com a presença de Gustavo Pessoti (SEI), Paulo Balanco (UFBA), Leonardo Leão e Paulo Costa (Desenbahia), que realizaram os agradecimentos, e com o lançamento das publicações Conjuntura e Planejamento 190, produzida pela SEI, e Revista da Desenbahia.

Free Joomla! templates by Engine Templates