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Bahia registra perda de empregos formais em 2015

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A Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) aponta, em 2015, redução de 60.179 empregos formais na Bahia em relação a 2014, significando uma contração de 2,54% e fazendo o estoque de postos de trabalho alcançar o total de 2.312.404 ao final de dezembro de 2015. Além do arrefecimento no número de empregos formais, o rendimento real médio do trabalhador baiano diminuiu 1,91%, passando de R$ 2.253,73, em 2014, para R$ 2.210,72 em 2015. As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria de Planejamento (Seplan).

Entre os setores de atividade econômica, sete deles apresentaram variações negativas de empregos em 2015: Construção Civil (-29.719 postos); Serviços (-12.796 postos); Indústria de Transformação (-9.111 postos); Comércio (-4.866 postos); Administração Pública (-3.052 postos); Extrativa Mineral (-334 postos); e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-301 postos). Não houve variação no número de empregos formais na Agropecuária, Extrativa Vegetal, Caça e Pesca. Em termos relativos, novamente o setor de Construção Civil (-18,21%) destacou-se negativamente em relação aos demais setores. O segundo com menor variação foi Indústria de Transformação (-3,97%), seguido por Extrativa Mineral (-2,03%), Serviços (-1,62%), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-1,40%), Comércio (-1,05%) e Administração Pública (-0,51%).

A diminuição do emprego se deu principalmente com os trabalhadores com ensino fundamental completo (-15.477 postos), com ensino fundamental incompleto da 6ª até a 9ª (-13.098 postos) e ensino médio completo (-11.791 postos). Em termos relativos, destacam-se a redução de 11,10% nos postos dos trabalhadores da 6ª até a 9ª série incompleta do ensino fundamental; o abatimento de 10,48% dos empregos formais com 5ª série completa do ensino fundamental; e o encerramento de 9,77% no estoque existente em 2014 dos empregos de carteira assinada para os trabalhadores com ensino fundamental completo.

Ainda assim, comparando-se os resultados do estado com os da região Nordeste e com o total para o Brasil, verifica-se que, entre 2014 e 2015, o recuo percentual do estoque de emprego formal na Bahia (-2,54%) foi inferior ao do Nordeste (-2,56%) e, também, ao do Brasil (-3,05%).

A variação relativa do rendimento real médio do trabalhador baiano (-1,91%) mostrou queda, assim como a do Brasil (-2,56%) e, também, a do Nordeste (-2,98%). O valor médio da remuneração percebida pelos assalariados formais na Bahia foi de R$ 2.210,72 em dezembro de 2015.

O resultado da RAIS para a Bahia revelou perdas absolutas e relativas. Construção Civil foi o setor mais afetado, enquanto a Agricultura não totalizou nem perdas e nem ganhos. Ocorreu, também, um decréscimo da remuneração média do trabalho na Bahia em 2015.

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