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O PIB do agronegócio baiano, calculado e divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) nesta terça-feira (14), registrou crescimento de 8,5% no segundo trimestre de 2021 na comparação com o segundo trimestre de 2020. Mais uma vez os resultados mostram a importância do segmento para a economia baiana. O crescimento do PIB do agronegócio foi superior ao crescimento observado para o conjunto da economia baiana que no mesmo período apontou crescimento de 6,7%.

"O agronegócio é composto pelo setor de insumos para produção agrícola e pecuária, pela produção agropecuária, indústria de produtos agro e também transportes e comercialização dos produtos", explica Armando de Castro, diretor de Estatísticas da SEI. Ele explana ainda, que em valores monetários, o agronegócio baiano totalizou R$ 33,8 bilhões, correspondendo a 35% de toda a economia baiana no segundo trimestre, isto é, para cada R$ gerado na economia baiana, mais de 1/3 proveio de atividades associadas ao agronegócio.

No segundo trimestre, todos os subsegmentos do agronegócio registraram expansão com destaque para a agroindústria e a própria produção agrícola. Entre as culturas que mais contribuíram para o bom desempenho do agronegócio baiano, destacam-se: a produção física de soja com crescimento de 12,6%; banana com crescimento de 3,4%; uva (15,3%) e batata (93,5%). Por outro lado, as culturas de milho, feijão, algodão, mandioca e tomate tem registrado queda na produção física.

A elevação da participação do agronegócio no PIB da Bahia no segundo trimestre é resultado de dois fatores: O primeiro é relacionado à questão sazonal visto que a maior parte da produção agrícola da Bahia é centralizada no segundo trimestre, a exemplo da colheita de soja. O segundo fator está associado aos movimentos de preços que tem acompanhado praticamente todos os produtos agrícolas. A contínua elevação nas cotações internacionais dos produtos agrícolas tem beneficiado o setor no sentido de elevar a sua participação na economia baiana na medida em que maiores preços dos produtos implica em crescimento nominal do Valor Adicionado (VA). Esses dois fatores, juntamente com o crescimento na produção física, tem sido determinantes para o crescimento de participação do agronegócio na economia baiana.

Para conferir a apresentação acesse o link

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) visando contribuir com a temática da prevenção ao suicídio lança nesta terça-feira (14) um dashboard com os dados sobre os suicídios na Bahia em parceria com a Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA).
Esse ano a temática tem uma relevância especial devido às implicações da pandemia da Covid-19 na saúde mental da população em geral. Em 2020, foram registrados 680 casos de suicídios na Bahia. Esse número equivalia a 4,6 vítimas de suicídio a cada 100 mil baianos. Contudo, esse contingente era menor 2,4% do que os registros de 2019, quando o estado registrou o maior volume de suicídios dos últimos 10 anos. Embora seja uma redução significativa, a tendência identificada é de que esse é um fenômeno em expansão no estado, que é o 23º entre todas as 27 unidades da federação. Os resultados iniciais sugerem que mesmo em vigência do atual quadro pandêmico, iniciado ainda no primeiro trimestre de 2020, não se observou um aumento dos casos na Bahia.
Os padrões de vitimização por suicídios indicam que os homens são mais propensos a cometer atos violentos contra si mesmo. De cada 10 suicídios que ocorreram no estado em 2020, 8 vítimas eram do sexo masculino. Essa caracterização não apresentou mudanças. De igual forma, os adultos (entre 30 e 59 anos) são o grupo mais suscetível a cometer esse tipo de violência. Eles respondiam por pouco mais da metade dos casos (54,0%), seguido dos jovens (de 20 a 29 anos) com 18,8% e dos idosos (acima de 60 anos de idade), com 18,4% no total de vítimas.

No que se refere aos aspectos situacionais, o domicílio continua sendo o principal espaço para o cometimento desse tipo de violência: 59,7%. Isto significa dizer que, aproximadamente, 6 em cada dez suicídios, ocorreram dentro do domicílio. Outro agravamento nos aspectos situacionais refere-se aos instrumentos utilizados. Conforme já observado em outros anos, os enforcamentos ainda constituem o principal método que as vítimas utilizam para dar fim ao seu sofrimento psicológico. Na Bahia, os enforcamentos estavam presentes em 71,3% dos casos, seguidos da intoxicação por substâncias tóxicas (10,7%), armas de fogo (7,5%) e outras causas, que concentravam 10,4% dos casos.

Além desse dashboard, você também terá acesso em breve no site da SEI a um Texto para Discussão que analisa, sobretudo, as implicações da pandemia da Covid-19 nos níveis de suicídio do estado da Bahia.

Para acessar o dashboard Padrões de vitimização de suicídios na Bahia, em 2020 acesse o link.

A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) está com edital de chamada de artigos para o próximo número da revista Bahia Análise & Dados, com o tema Ciência, Tecnologia, Inovação & Empreendedorismo até 16 de agosto de 2021.

O objetivo é construir infraestruturas robustas, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação. A publicação visa, também, tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis, assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis e tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.

A revista Bahia Análise & Dados é publicada semestralmente pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. Editada e registrada no International Standard Serial Number (ISSN) desde 1991, indexada ao Ulrich’s International Periodicals Directory e ao sistema Qualis, da Capes. Em 2002, a revista elevou progressivamente sua credibilidade e reconhecimento graças à abrangência de seu conteúdo e ao elevado nível de seus colaboradores. Com seus números disponíveis para consulta no site da instituição (www.sei.ba.gov.br), a publicação vem alcançando um público amplo e diversificado, sendo muito demandada por instituições de ensino e pesquisa e por órgãos de planejamento.

Coordenação editorial: Rita Pimentel

O edital apresenta detalhes sobre a publicação e está disponível integralmente no site da SEI.  Acesse o link!

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Fonte: Ascom/SEI

Resultado de 2020 do PIB da Bahia ficou acima do nacional, que apresentou queda de 4,1%

A atividade econômica da Bahia, representada pelo cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), apresentou expansão de 0,9% no quarto trimestre de 2020, na comparação com o terceiro trimestre. Já na comparação com o quarto trimestre de 2019, houve retração de 0,9%. Com os resultados do quarto trimestre, o PIB da Bahia apontou retração de 3,4% em 2020, na comparação com 2019. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (12), pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“O resultado de 2020, que ficou acima do PIB nacional de -4.1%, foi fortemente impactado pela pandemia da Covid-19, iniciada na segunda quinzena de março desse mesmo ano, em virtude da paralisação total ou parcial de diversas atividades econômicas no estado, para maior controle da disseminação do coronavírus, bem como dos impactos negativos da recessão da economia brasileira. Vale destacar que o resultado do quarto trimestre mostra tendência de recuperação econômica do estado, lembrando que no terceiro trimestre a economia baiana já havia apresentado expansão de 4,1%”, destacou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

4º trimestre de 2020

O Valor Adicionado (VA) apresentou variação negativa (-0,5%) e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios recuaram 3,6%. O destaque positivo ficou com a Agropecuária, avançando 12,4% e com a alta do setor Industrial (1,7%). O setor com maior participação na economia baiana e aquele mais afetado pela pandemia foi o responsável pelo resultado negativo do PIB: o setor de Serviços, que representa aproximadamente 69% do PIB estadual, registrou retração de 4,8%.

Acumulado do ano

A retração de 3,4% no PIB baiano de 2020 se distribuiu da seguinte forma entre os setores econômicos: a Agropecuária variou positivamente em 14,2%; a Indústria recuou 1,3% e os Serviços registraram a retração mais acentuada (-6,4%). Entre as atividades econômicas, os principais destaques negativos no acumulado do ano ficaram por conta da indústria extrativa (-10,0%), comércio (-7,2%), e transportes (-6,1%).

Em valores correntes, a economia baiana fechou 2020 com o PIB totalizando R$ 303,3 bilhões, sendo R$ 266,2 bilhões do Valor Adicionado (VA) – o que representa quase 88% do PIB - e R$ 37,1 bilhões dos Impostos. A Agropecuária teve um Valor Adicionado de R$ 25,8 bilhões, a Indústria R$ 58,9 bilhões e os Serviços R$ 181,5 bilhões.

O crescimento em volume do setor agropecuário baiano no acumulado do ano foi de 14,2%. Destaques para as taxas de crescimento do milho, café e soja. Estas elevadas taxas devem-se à confiança dos produtores associada às condições climáticas favoráveis em todo o estado.

A taxa do setor industrial da Bahia foi de -1,3% devido ao comportamento registrado sobretudo no segundo trimestre do ano, com queda aproximada de 6%. A atividade de produção e distribuição de eletricidade, água e esgoto mostrou desempenho ao longo do ano acumulando variação positiva de 6,1%. As maiores retrações nos doze meses do ano foram observadas nas atividades das indústrias extrativas (-10,0%), e indústrias de transformação (-3,5%).

O setor de Serviços do estado caiu 6,4% e o desempenho das atividades que compõe o setor não foi diferente, excluindo as atividades imobiliárias, com alta de 0,5%. Retração nas demais: comércio (-7,2%) e transportes (-6,1%). Ainda dentro do setor observou-se retração de 1,6% na administração pública.

Foto: Divulgação Aiba.

No Norte da Bahia, de acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), pode estar surgindo a região responsável por abrigar uma das mais importantes províncias minerais do estado. Trata-se da Província Metalogenética do Norte, situada na borda norte do Cráton de São Francisco, onde foram descobertas mineralizações de fosfato, ferro, ferro-titânio-vanádio, níquel-cobre-cobalto, ouro, metais base e terras raras.  As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento.

A Bahia é o quarto maior produtor brasileiro de bens minerais e líder nacional na produção de barita, bentonita, cromo, diamante, magnesita, quartzo, salgema e talco. No primeiro semestre desse ano, a Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) foi de R$ 2,9 bilhões, numa variação positiva de 43% em relação ao mesmo período de 2019.

 Segundo a Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), autarquia ligada à SDE responsável pelas descobertas, a estrutura geológica da Província Metalogenética está relacionada a uma ampla diversidade de ambiências geológicas e intrusões de corpos anorogênicos, historicamente conhecidas como áreas altamente potenciais para mineralização. A área ainda precisa de pesquisas complementares até que se possa afirmar ou descartar a viabilidade para exploração.

 A Assembleia Legislativa da Bahia aprovou por unanimidade, na última quinta-feira (27), a criação da Companhia Baiana de Insulina (Bahiainsulina), que integrará a estrutura da administração pública indireta, vinculada à Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O próximo passo é a sanção pelo governador Rui Costa, tornando concreto, após três anos de planejamento, o projeto de construção da primeira fábrica de insulina do hemisfério Sul, com um investimento estimado em R$ 200 milhões, sendo 100% subsidiada pela iniciativa privada.

 De acordo com o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, a Bahiainsulina representa um importante avanço para a construção de um polo biotecnológico para o fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde no Estado da Bahia e no Brasil. “A Bahiainsulina será o braço fabril da Bahiafarma na produção de insulina para o Sistema Único de Saúde (SUS). O equipamento será o primeiro do país a produzir insulina e, quando em funcionamento, deixará de lado a necessidade de importação. A nova companhia poderá também comercializar o excedente de sua produção no mercado privado e no mercado externo”. Além dos impactos positivos na área de saúde, no caso da economia baiana, a operação representa o desenvolvimento de um novo segmento industrial, com alta tecnologia. A fábrica prevê a geração de até 300 empregos diretos e mil indiretos.

As metas do Programa de Reestruturação e de Ajuste Fiscal (PAF) foram cumpridas pela Bahia e outros seis estados em 2019, de acordo com as informações contidas em ofício com a avaliação preliminar sobre a execução destes compromissos pelos governos estaduais, enviado ao governador Rui Costa pelo secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal.  As metas estão relacionadas a itens como resultado primário, dívida, arrecadação, despesas com pessoal, reformas e investimentos. “A Bahia mantém o rigor na condução econômica e fiscal atingindo os objetivos do PAF, e segue sua trajetória de responsabilidade fiscal”, afirma o secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório.

 O equilíbrio fiscal, atestado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), vem sendo mantido pela Bahia ao longo dos últimos anos e agora constitui o principal fundamento para que o Estado consiga atravessar a crise econômica produzida pela pandemia do novo coronavírus, que impôs aos cofres públicos perdas brutas de receita da ordem de R$ 1,5 bilhão nos meses de abril, maio e junho.

Os detalhamentos dos setores, destacando alguns fatores que podem afetar as atividades de cada um, podem ser acessados no boletim completo no site da SEI clicando aqui!

 

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