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Foto: Elói Correia /GOVBA

 

De acordo com as informações reunidas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), a Bahia gerou 4.151 postos de trabalho em março de 2018. O resultado positivo decorreu da diferença entre 50.740 admissões e 46.589 desligamentos e representa uma variação de 0,25% no estoque de empregos formais.

Após eliminação líquida de 2.920, 4.803 e 1.167 postos de trabalho nos meses de março dos anos imediatamente anteriores, a Bahia voltou a exibir registro positivo, revelando, além do mais, o melhor resultado para o mês desde o verificado em 2010. O saldo de março de 2018 foi superior ao de fevereiro, quando 36 postos de trabalho foram eliminados, resultado que ainda não contempla as declarações fora do prazo.

Setorialmente, em março, seis das oito atividades econômicas contabilizaram saldos positivos: Serviços (+1.852 postos de trabalho), Agropecuária (+1.230 postos), Construção Civil (+1.133 postos), Administração Pública (+780 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (+298 postos) e Extrativa Mineral (+15 postos). Por outro lado, dois setores eliminaram posições de trabalho com carteira assinada: Comércio (-696 postos) e Indústria de Transformação (-461 postos).

Análise regional – Em março de 2018, em relação ao saldo de postos de trabalho com carteira assinada, a Bahia (+4.151 postos) ocupou a primeira posição entre os estados nordestinos e a sexta no conjunto das unidades federativas. No Nordeste, além da Bahia, apenas outros três estados apresentaram saldo positivo no mês: Maranhão (+1.017 postos), Piauí (+955 postos) e Ceará (+238 postos). Portanto, a maioria dos nove estados da região apresentou desempenho negativo no terceiro mês do ano: Pernambuco (-9.689 postos), Alagoas (-6.999 postos), Sergipe (-2.477 postos), Rio Grande do Norte (-437 postos) e Paraíba (-367 postos).

 

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A Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) divulgou hoje as informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego, que mostram que a taxa de desemprego total da Região Metropolitana de Salvador permaneceu estável, ao passar de 23,7% para 23,8% da População Economicamente Ativa (PEA), entre outubro e novembro de 2017. Segundo suas componentes, também houve relativa estabilidade das taxas de desemprego aberto e oculto, que passaram de 16,7% para 16,8% e de 6,9% para 7,0%, respectivamente. A Pesquisa de Emprego e Desemprego é analisada pela SEI em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), a Fundação Seade do Estado de São Paulo, a Secretaria de Trabalho do Estado da Bahia (SETRE), e conta com o apoio do Fundo de Amparo ao Trabalhador do Ministério do Trabalho.

O contingente de desempregados foi estimado em 464 mil pessoas (mais 6 mil, em relação ao mês anterior). Este resultado decorreu da elevação da PEA (0,7%, ou o ingresso de 14 mil pessoas na força de trabalho da região) em número pouco superior ao acréscimo do nível de ocupação (0,5%, ou geração de 8 mil postos de trabalho). A taxa de participação – indicador que estabelece a proporção de pessoas com 10 anos ou mais presentes no mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – aumentou de 57,2%, em outubro, para 57,5%, em novembro.

No mês de novembro, o contingente de ocupados elevou-se em 0,5%, sendo estimado em 1.484 mil pessoas. Segundo os setores de atividade econômica analisados, houve acréscimo na Indústria de transformação (0,9% ou 1 mil), no Comércio e reparação de veículos (0,7% ou 2 mil) e nos Serviços (0,5% ou 5 mil), enquanto declinou o contingente na Construção (-2,5% ou -3 mil).

Segundo posição na ocupação, o contingente de trabalhadores assalariados elevou-se (0,6% ou 6 mil), devido ao aumento no setor público (4,5% ou 6 mil), já que o setor privado permaneceu estável. No setor privado, houve retração no número de empregados com carteira de trabalho assinada (-0,7% ou -5 mil) e aumento no daqueles sem registro em carteira (5,6% ou 5 mil). Houve, ainda, aumento no número de empregados domésticos (3,6% ou 4 mil) e de trabalhadores autônomos (1,2% ou 4 mil), enquanto diminuiu o contingente no agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares, donos de negócio familiar, etc. (-6,3% ou -6 mil).

Entre setembro e outubro de 2017, diminuiu o rendimento médio real dos ocupados (-3,5%) e dos assalariados (-1,6%). Em valores monetários, passaram a equivaler a R$ 1.434 e R$ 1.518, respectivamente.

A massa de rendimentos reais retraiu-se entre os ocupados (-3,2%) e os assalariados (-3,4%). No caso dos ocupados, este comportamento derivou do decréscimo do rendimento médio real, uma vez que o nível de ocupação oscilou positivamente; já, entre os assalariados, deveu-se às reduções equivalentes do emprego e do salário médio real.

 

Comportamento em 12 meses - Entre os meses de novembro de 2016 e de 2017, a taxa de desemprego total na RMS declinou, ao passar de 25,1% para 23,8% da PEA. Esse resultado decorreu de reduções das taxas de desemprego aberto (de 17,6% para 16,8%) e oculto (de 7,5% para 7,0%).

O contingente de desempregados diminuiu em 24 mil pessoas. Tal comportamento deveu-se ao aumento do nível de ocupação (1,9% ou mais 28 mil postos de trabalho), já que a População Economicamente Ativa ? PEA ficou relativamente estável (0,2% ou mais 4 mil pessoas na força de trabalho da região). A taxa de participação diminuiu de 58,5% para 57,5%.

Nos últimos 12 meses, o número de ocupados aumentou 1,9%, ao passar de 1.456 mil para 1.484 mil pessoas. Setorialmente, houve acréscimo no contingente ocupado em todos os setores: na Indústria de transformação (3,7% ou 4 mil), no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (3,6% ou 10 mil), nos Serviços (1,7% ou 16 mil) e, em menor intensidade, na Construção (0,9% ou 1 mil).

Segundo posição na ocupação, nos últimos 12 meses, diminuiu o emprego assalariado (-4,8% ou -47 mil), devido ao decréscimo no setor privado (-6,3% ou -54 mil), já que no setor público houve crescimento (6,1% ou 8 mil). No setor privado, reduziu-se o número de assalariados com carteira assinada (-6,1% ou -46 mil) e sem carteira (-7,8% ou -8 mil). Houve aumento no agregado outras posições ocupacionais, que inclui empregadores, trabalhadores familiares e donos de negócio familiar, entre outros (29,0% ou 20 mil) e no contingente de trabalhadores autônomos (21,6% ou 61 mil) e retraiu-se o número de empregados domésticos (-4,9% ou -6 mil).

Entre outubro de 2016 e 2017, o rendimento médio real oscilou positivamente para os ocupados (0,3%) e os assalariados (0,6%). Nesse período, houve aumento na massa de rendimentos reais dos ocupados (1,9%) e redução na dos assalariados (-6,0%). No caso dos ocupados, o resultado deveu-se ao acréscimo no nível de ocupação, já que o rendimento médio real pouco variou. Em relação aos assalariados, o resultado decorreu da retração no nível de emprego, uma vez que o salário médio real variou positivamente.

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