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A décima quinta edição do Encontro de Economia Baiana seleciona artigos e trabalhos para apresentação no evento, que será realizado nos dias 24 e 25 de outubro de 2019. Interessados devem submeter seu artigo para seleção até o dia 12 de agosto de 2019, nas áreas de Economia Baiana e Economia Brasileira e Desenvolvimento. Os artigos devem estar em formato padrão no processador de textos Microsoft Word e precisa conter o máximo de 25 páginas e mínimo de 10 páginas (incluindo folha de rosto, bibliografia e apêndices). O artigo deve ser encaminhado para o endereço eletrônico This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.. Todas as normas referentes à submissão dos artigos podem ser acessadas no site do evento: www.eeb.sei.ba.gov.br.

Abordando o tema Competitividade da economia brasileira e cadeias globais de valor, o XV Encontro de Economia Baiana fomentará debates e discussões sobre a construção de uma visão de futuro para a Bahia e o Brasil, identificando os desafios e soluções para o desenvolvimento. O evento reunirá pesquisadores, estudantes e profissionais da Economia de todo o país para discutir temas relacionados às novas tendências e oportunidades de negócios, bem como analises referentes à superação dos enclaves ao desenvolvimento da Bahia, bem como para traçar novas propostas sobre desenvolvimento econômico do estado e do Nordeste.

O Encontro de Economia Baiana é uma realização da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e Conselho Regional de Economia da Bahia (CORECON-BA).

 

Submissão de artigos - XV Encontro de Economia Baiana

Quando: até 12 de agosto de 2019.

Email para submissão de artigos: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.

Quanto: Grátis

Mais informações: www.eeb.sei.ba.gov.br

 

De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria de Planejamento da Bahia (Seplan), as vendas externas da Bahia se recuperaram em maio, alcançando US$ 758,2 milhões - o que representa um aumento de 27,4% ante o mesmo período de 2018. Considerando o acumulado de janeiro a maio, as exportações cresceram 2,5% indo a US$ 3,15 bilhões.

Ainda que a base de comparação tenha sido relativamente baixa, já que as exportações de maio do ano passado foram em parte comprometidas com a greve de caminhoneiros, o bom desempenho das exportações em 2019 reflete a melhora dos volumes exportados com alta de 22,3%, puxado por itens como petróleo, celulose, petroquímicos, metalúrgicos, algodão e derivados de cacau. A exceção foi a soja, que registrou queda de 11,6%, por causa de uma safra menor, gerando menor estoque, além do efeito do aumento do consumo doméstico. Somado a isso, a quebra na produção de carne suína chinesa deve prejudicar a exportação do produto ao país asiático.

“O crescimento das exportações na Bahia é resultado de políticas públicas do Governo do Estado, que não tem poupado esforços para atrair novos empreendimentos que resultam no alargamento da base exportadora baiana”, analisa o secretário do Planejamento do Estado, Walter Pinheiro.

No mês, as exportações para os Estados Unidos cresceram 35% e avançaram 46% para a Ásia, com a China registrando aumento menor, de 9,1%. O resultado do comércio com a Argentina caminhou em sentido inverso. As vendas para o país recuaram 15% em maio, enquanto que no ano, a queda chega a 38,6%, resultado da crise econômica e cambial que afeta o país e que atinge as vendas baianas, principalmente de automóveis, que decresceram 49,1% no acumulado até maio.

 

IMPORTAÇÕES – O crescimento de 38,6% -, também reflete de forma mais visível o efeito da greve dos caminhoneiros no ano passado, já que a maior contribuição para o crescimento foi de produtos intermediários (cobre, trigo, fertilizantes, borracha e insumos químicos) que cresceram 81,7%, e que foram duramente atingidos na paralisação de maio do ano passado.

Normalmente, as importações em 2019 vêm registrando maior aumento na categoria combustível, que lidera ainda com folga o crescimento no acumulado do ano com incremento de 159% (GNL, Nafta, Petróleo), haja vista o ritmo lento da recuperação da atividade econômica.

A estabilidade cambial, uma melhora ainda que tímida na atividade econômica e a continuidade dos investimentos no setor de energia renovável devem continuar atuando para o crescimento das importações, apesar da paralisia do investimento em outros setores, afetados por uma demanda anêmica, além das incertezas políticas em um cenário em que grande parte das empresas tem enorme capacidade ociosa.

Com os resultados até maio, a Bahia voltou a acumular um superávit de US$ 116,1 milhões em sua balança comercial, resultado de US$ 3,15 bilhões em exportações com incremento de 2,5% e US$ 3,03 bilhões em importações com um aumento de 22,3%, comparado a igual período do ano anterior. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegou a US$ 6,18 bilhões com crescimento de 11,4% no período.

 

Crédito: Carlos Casais

 

 Em março de 2019, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, recuou 10,1% frente ao mês imediatamente anterior, após crescer 2,4% em fevereiro de 2019. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 6,6%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 3,5%, em relação ao mesmo período anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou decréscimo de 0,3% frente ao mesmo período do ano anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal, analisadas em âmbito estadual pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia.

No confronto de março de 2019 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 6,6%, com oito das 12 atividades pesquisadas assinalando queda da produção. O setor de Veículos (-32,6%) apresentou a principal contribuição negativa no período, explicada, especialmente, pela menor fabricação de automóveis, painéis para instrumentos e bancos de metal. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Derivados de petróleo (-8,1%), Alimentos (-7,7%), Produtos químicos (-4,6%), Borracha e material plástico (-9,3%), Couro, artigos para viagem e calçados (-9,1%), Celulose, papel e produtos de papel (-1,3%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros (-43,8%). A principal contribuição positiva foi em Metalurgia (49,8%), influenciada, principalmente, pela maior fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Minerais não metálicos (8,9%), Bebidas (16,5%) e Extrativa mineral (4,0%).

No acumulado do primeiro trimestre de 2019, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou queda de 3,5%. Sete dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Celulose, papel e produtos de papel que registrou queda de 16,4%, impulsionado, em grande parte, pela menor fabricação de pasta química de madeira; e, em decorrência de parada para manutenção por duas indústrias do setor no período. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Produtos químicos  (-8,6%), Derivados de petróleo (-5,7%) e Veículos (-8,4%). Positivamente, destacou-se o segmento Metalurgia (17,8%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Vale citar ainda, o crescimento em Produtos de minerais não-metálicos (25,9%), Bebidas (13,7%), Extrativa mineral (3,9%) e Borracha e material plástico (1,2%).

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana foi de -0,3%. Seis dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos químicos, que teve queda de 5,7%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (-3,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (-7,0%), Alimentos (-1,2%) e Produtos de borracha e de material plástico (-1,0%). Positivamente, destacaram-se Metalurgia (10,7%) e Derivados de petróleo (1,4%).

COMPARATIVO REGIONAL - A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -6,1%, na comparação entre março de 2019 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por 11 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Pará (-12,5%), Mato Grosso (-12,3%), Espírito Santo (-11,1%) e Amazonas (-10,8%). Por outro lado, Rio Grande do Sul (3,4%), Santa Catarina (3,0%) e Paraná (2,4%) assinalaram taxas positivas nesse mês.

No acumulado do primeiro trimestre, nove dos 14 locais pesquisados registraram taxa negativa, com destaque para as quedas mais acentuadas em Espírito Santo (-8,5%), Amazonas (-5,1%), Mato Grosso (-5,0%) e Bahia (-3,5%). Por sua vez, Paraná (7,8%) registrou o maior avanço no período.

ANÁLISE TRIMESTRAL - No primeiro trimestre de 2019, comparado com o mesmo período do ano anterior, a indústria baiana assinalou queda de 3,5% após aumento de 2,6% no quarto trimestre de 2018. Destacam-se os avanços dos setores de Metalurgia, que passou de 12,3% para 17,8%; Minerais não metálicos, de 8,4% para 25,9%; e, Bebidas, de 6,5% para 13,7%.

 

 

              

 

 

De acordo com as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 1.211 postos de trabalho com carteira assinada em janeiro de 2019. O resultado positivo decorre da diferença entre 48.504 admissões e 47.293 desligamentos. 

Após criação de 5.547 postos de trabalho no mês de janeiro do ano imediatamente anterior, a Bahia exibiu novamente registro positivo. O saldo de janeiro de 2019 foi maior que o resultado de dezembro, quando 11.705 postos de trabalho foram suprimidos, sem as declarações fora do prazo. 

Setorialmente, em janeiro, cinco segmentos contabilizaram saldos positivos: Construção Civil (+1.873 postos), Agropecuária (+684 postos), Indústria de Transformação (+391 postos), Extrativa Mineral (+157 postos) e Serviços (+100 postos). Comércio (-1.756 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-211 postos) e Administração Pública (-27 postos) eliminaram posições de trabalho com carteira assinada.

Análise regional – Em relação ao saldo de postos de trabalho, a Bahia (+1.211 postos) ocupou a primeira posição dentre os estados nordestinos e a décima primeira dentre os estados brasileiros em janeiro de 2019. No Nordeste, apenas a Bahia registrou saldo positivo. Todos os outros oito estados da região apresentaram desempenho negativo no primeiro mês do ano: Paraíba (-7.845 postos), Pernambuco (-7.242 postos), Alagoas (-5.034 postos), Ceará (-4.982 postos), Piauí (-1.905 postos), Sergipe (-1.757 postos), Maranhão (-1.366 postos) e Rio Grande do Norte (-1.359 postos).

Análise RMS e Interior - Analisando-se os dados referentes aos saldos de empregos distribuídos no estado em janeiro de 2019, constata-se perda de emprego na RMS e geração no interior. De forma mais precisa, enquanto na RMS foram encerrados 180 postos de trabalho no primeiro mês do ano, no interior foram geradas 1.391 posições celetistas.

 

 

                                                                  

 

Em dezembro de 2018, a produção industrial (transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, declinou 1,2% frente ao mês imediatamente anterior, após ter recuado 1,3% em novembro de 2018. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 1,3%. No acumulado do ano, houve acréscimo de 0,8%, em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

ANÁLISE DOS SETORES DE ATIVIDADE - Na comparação de dezembro de 2018 com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou aumento de 1,3%, com oito das 12 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O segmento Derivados de petróleo (12,5%) registrou a maior contribuição positiva, em grande parte, devido ao aumento na produção óleo diesel, óleo combustível, GLP e gasolina automotiva. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Metalurgia (31,7%), Extrativa (11,9%), Minerais não metálicos (22,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (18,2%), Bebidas (15,5%), Produtos alimentícios (1,9%) e Produtos de borracha e de material plástico (0,2%). Por outro lado, o setor Produtos químicos (-19,8%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de ureia, etileno não-saturado, amoníaco e princípios ativos para herbicidas. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos Veículos (-9,3%), Celulose, papel e produtos de papel (-4,4%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-51,1%). 

No período de janeiro a dezembro de 2018, em comparação com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana obteve acréscimo de 0,8%. Oito dos 12 segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado, com destaque para Veículos automotores (7,9%), impulsionado, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis e bancos de metal. Outros resultados positivos foram observados em Metalurgia (7,2%), Derivados de petróleo (1,3%), Produtos alimentícios (2,3%), Bebidas (10,1%), Celulose, papel e produtos de papel (1,6%), Extrativa (1,7%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,6%). Negativamente, destacaram-se os segmentos de Produtos químicos (-6,2%) impulsionado, principalmente, pela menor fabricação de princípios ativos para herbicidas, propeno não saturado e policloreto de vinila (PVC). Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Couro, artigos para viagem e calçados (-8,5%), Minerais não metálicos (-8,0%) e Produtos de borracha e de material plástico (-1,1%).

COMPARATIVO REGIONAL - A queda no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -3,6%, na comparação entre dezembro de 2018 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por oito dos 14 estados pesquisados, com destaque para as reduções mais acentuadas assinaladas por Pernambuco (-7,6%), São Paulo (-5,2%) e Amazonas (-5,0%). Por outro lado, Pará (6,1%) e Espírito Santo (3,4%) registraram as maiores taxas positivas nesse mês.nNo período de janeiro a dezembro de 2018, 10 dos 14 estados registraram taxa positiva, com destaque para expansão em Pará (9,6%), Rio Grande do Sul (5,5%), Amazonas (5,2%) e Pernambuco (4,1%). Destacaram-se com taxas negativas no período Goiás (-4,5%) e Minas Gerais (-1,0%). 

ANÁLISE TRIMESTRAL - No quarto trimestre de 2018, a indústria baiana assinalou aumento de 2,7%, revertendo o resultado negativo do terceiro trimestre quando registrou taxa de -0,1%. Destaca-se o setor de Derivados de petróleo e biocombustíveis, que passou de -0,9% para 15,6%, Extrativa, que passou de -0,3% para 8,9%, Couros, artigos para viagem e calçados, que passou de -12,2 para 2,0% e Minerais não metálicos que passou de -11,8% para 8,4%.

 

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