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Produção industrial baiana cresceu 10,4% em agosto

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A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, assinalou acréscimo de 10,4% em agosto de 2016, frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 11,4% em julho e 1,2% em junho.

 

A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, assinalou acréscimo de 10,4% em agosto de 2016, frente ao mês imediatamente anterior, após recuar 11,4% em julho e 1,2% em junho. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana apresentou queda de 11,3%. A variação acumulada entre janeiro e agosto de 2016 registrou queda de 4,3% em relação ao mesmo período de 2015. No acumulado nos últimos 12 meses, a atividade registrou taxa negativa de 5,9%, frente ao mesmo período anterior, queda mais intensa do que a observada em julho último (-4,7%). As infaormações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).

No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou decréscimo de 11,3%, com 8 das 12 atividades pesquisadas assinalando queda na produção. O principal impacto negativo no período foi observado no setor Derivados de petróleo (-24,3%), pressionado, principalmente, pelo menor processamento de óleo diesel, óleos combustíveis, gasolina, parafina e GLP. Outros resultados negativos no indicador foram registrados em Metalurgia (-21,2%), Indústria extrativa (-25,1%), Veículos (-8,5%), Produtos de minerais não-metálicos (-18,3%), Produtos químicos (-1,0%), Celulose, papel e produtos de papel (-1,1%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-5,1%). Em sentido contrário, as principais contribuições positivas vieram de Produtos alimentícios (6,7%), atribuída a maior produção de açúcar cristal, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, leite em pó e massas alimentícias secas; e de Couros, artigos para viagem e calçados (13,5%), em razão da maior fabricação de tênis e calçados femininos de material sintético e de calçados masculinos de couro. Cabe mencionar também os avanços vindos de Bebidas (6,5%) e de Produtos de borracha e de material plástico (0,1%).

No período de janeiro a agosto de 2016, comparando-se com o mesmo período do ano anterior, a produção industrial baiana registrou taxa negativa de 4,3%. Sete dos 12 segmentos da indústria geral apresentaram resultado negativo, com destaque para Veículos, que registrou queda de 24,3%, pressionado pela menor produção de automóveis e de painéis automotivos. Vale citar ainda a redução de Derivados de petróleo (-5,5%), Indústrias extrativas (-19,7%), Produtos de minerais não-metálicos (-17,8%) e Produtos de borracha e de material plástico (-4,8%). Positivamente, o setor de Metalurgia, teve a maior influência positiva no indicador, com aumento de 16,3%, explicado, em grande medida, pela maior produção de barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre. Importante ressaltar também os resultados positivos assinalados por Produtos químicos (3,2%), Produtos alimentícios (4,1%), Bebidas (11,7%) e Couros, artigos para viagem e calçados (1,3%) .

No acumulado dos últimos 12 meses, a indústria do estado teve retração de 5,9%, em relação ao mesmo período anterior. Nove dos 12 segmentos da indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Veículos (-28,0%), Derivados de petróleo (-6,6%), Indústrias extrativas (-16,2%), Produtos minerais não metálicos (-15,9%), Produtos de borracha e de material plástico (-4,0%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-37,2%). Positivamente, registraram aumento na produção Metalurgia (14,3%), Produtos alimentícios (2,7%) e Bebidas (9,2%).

COMPARATIVO REGIONAL - A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de 5,2%, na comparação de agosto de 2016 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada em 12 dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-23,9%), Bahia (-11,3%), Goiás (-7,6%), Amazonas (-7,4%), Mato Grosso (-6,4%) e Minas Gerais (-5,5%). Por outro lado, Pará (17,0%) e Santa Catarina (1,8%) obtiveram resultados positivos nesse mês.

Assim como a média nacional registrou taxa negativa de 8,2% no período de janeiro a agosto de 2016, 12 dos 14 locais pesquisados também apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram observadas nos estados de Espírito Santo (-22,6%), Amazonas (-14,0%) e Pernambuco (-14,0%). Já Pará (11,1%) e Mato Grosso (7,3%) registraram avanços. A Bahia ocupou o 12º resultado negativo no período.

 

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