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Amanhã (15.06), no Auditório do Ministério Público, localizado na 5ª Avenida do Centro Administrativo da Bahia, acontecerá o Seminário do Censo Demográfico 2022. Com início às 09h e encerramento às 17h, o seminário tem como objetivo principal fazer uma análise técnica do trabalho de coleta do Censo Demográfico 2022, cujos primeiros resultados serão divulgados no dia 28 de junho de 2023. 

Durante o evento, serão apresentados os resultados preliminares do Censo Demográfico 2022, permitindo uma análise aprofundada da situação demográfica do Brasil. Além disso, especialistas renomados irão discutir as implicações desses dados para o planejamento de políticas públicas e para as áreas de pesquisa e estudo que utilizam informações demográficas em seu trabalho. 

O Seminário do Censo Demográfico 2022 se configura como um importante marco para a compreensão do panorama populacional do Brasil e para o embasamento de futuras ações estratégicas. A presença da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) no evento reforça seu compromisso em promover a disseminação e a utilização correta de dados estatísticos confiáveis, contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico do país. 

Voltado para organizações, pesquisadores, técnicos e estudantes que utilizam as informações produzidas pelo Censo e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em suas atividades profissionais, o seminário também é aberto a interessados em geral. 

Confira a programação o evento.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 14/06/2023

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativo ao mês de abril de 2023, com dados sistematizados e analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), estima uma produção de cereais, oleaginosas e leguminosas de 11,0 milhões de toneladas (t), o que representa um recuo de 3,3% na comparação com a safra de 2022 – que foi o melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.   

As áreas plantada e colhida permaneceram ambas estimadas em 3,4 milhões de hectares (ha), ficando mantidas as projeções de 2022 para 2023. Dessa forma, o rendimento médio esperado (3,25 t/ha) da lavoura de grãos no estado é 3,3% inferior na mesma base de comparação. 

A produção de algodão (caroço e pluma) está estimada em 1,34 milhão de toneladas, que representa ligeira queda (1,1%) em relação ao ano passado. A área plantada com a fibra ficou mantida em 290 mil hectares. 

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,06 milhões de toneladas, o que corresponde a uma retração de 2,4% sobre o verificado em 2022. A área plantada com a oleaginosa no estado ficou projetada em 1,8 milhão de hectares. 

As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,7 milhões de toneladas, retração de 5,4% na comparação anual. Com relação à área plantada, manteve-se a estimativa da safra anterior de 700 mil hectares. A primeira safra do cereal está projetada em 2,2 milhões de toneladas, 1,2% abaixo do que foi observado em 2022. Já o prognóstico para a segunda safra é de um recuo de 20,0% em relação à colheita anterior, totalizando 520,8 mil toneladas.   

A lavoura do feijão pode sofrer um recuo de 2,1%, na comparação com a safra de 2022, totalizando 238,8 mil toneladas. O levantamento manteve a estimativa de 417 mil hectares plantados, a mesma observada no ano anterior. Estima-se que a primeira safra da leguminosa (143,5 mil toneladas) seja 1,4% inferior à de 2022, e que a segunda safra (95,3 mil toneladas) tenha uma variação negativa de 3,1%, na mesma base de comparação.  

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,47 milhões de toneladas, revelando queda de 2,3% em relação à safra 2022. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 121,0 mil toneladas, apontando uma queda de 4,0% na comparação com a do ano anterior. 

Em relação ao café, está prevista a colheita de 193,2 mil toneladas este ano, 17,3% abaixo do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 69,5 mil toneladas, com variação anual negativa de 30,8%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 123,7 mil toneladas, 7,0% abaixo do nível do ano anterior.  

As estimativas para as lavouras de banana (913,8 mil toneladas), laranja (634,2 mil toneladas) e uva (65,5 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 1,0%, -2,9% e 7,8%, em relação à safra anterior.   

O levantamento ainda indica uma produção de 938,3 mil toneladas de mandioca, 9,6% superior à de 2022. A produção de batata-inglesa, estimada em 331,8 mil toneladas, apresenta recuo de 6,3%; e a do tomate, estimada em 179,6 mil toneladas, aponta alta de 0,9% na comparação com a do ano anterior. 

Confira mais informações no site da SEI. 

Fonte: Ascom/SEI
Data: 11/05/2023

Na Bahia, em 2022, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), após dois recuos anuais seguidos, a desocupação atingiu 15,4% da população na força de trabalho, a mais baixa taxa média anual de desocupação desde 2015 (12,4%) – lembrando que a menor se deu em 2014 (10,4%) e a maior, em 2020 (20,3%). Tais informações municiaram a leitura da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan), sobre mercado de trabalho na Bahia, realizada para marcar o 1º de Maio - Dia do Trabalhador e da Trabalhadora.

Em síntese, o panorama recente do mercado de trabalho baiano aponta que uma rota de recuperação pode ser visualizada. O cenário de constrição e incertezas decorrente da disseminação de covid-19, de fato, foi superado. No entanto, a despeito das melhorias relativas, o ambiente ainda suscita preocupações.  

O mercado de trabalho baiano foi avaliado tendo por base os dados da PNADC/IBGE, dos anos de 2012 a 2022. Mesmo diante dos recuos mais recentes no desemprego, em 2022, a taxa de desocupação no estado se mostrou a maior entre as 27 unidades federativas, semelhantemente ao ocorrido em 2015, 2016 e 2020. Em 2022, a taxa do Nordeste foi de 12,6% e a do Brasil 9,3%. 

Ocupação - O número de ocupados no estado em 2022 se traduz em boa notícia, já que, após duas altas anuais consecutivas, atingiu o maior patamar dos últimos sete anos, 5,991 milhões de pessoas. Assim, em 2022, a Bahia concentrou 6,1% dos trabalhadores do Brasil e 27,2% dos do Nordeste. 

Contudo, em dez anos, mesmo diante da recuperação recente, o que se notou foi um encolhimento dos trabalhadores em território baiano, já que o quantitativo de ocupados diminuiu 2,3% comparativamente a 2012 (eram 6,129 milhões com ocupação, ou seja, 139 mil a mais do que em 2022). Além da Bahia, a população ocupada reduziu no Maranhão, Piauí e Paraíba. 

Setores e Formas de Inserção - No estado, entre 2012 e 2022, dos dez grupamentos de atividades, a ocupação caiu em seis: em termos relativos, Construção exibiu o maior recuo (-21,4%) e Serviços prestados principalmente às empresas apresentou a maior alta (+19,0%). Do mais, nesse período, das dez formas de inserção, a ocupação reduziu em sete: Trabalhador familiar auxiliar apresentou a maior queda (-30,9%) e Empregado no setor público sem carteira assinada contou com a maior expansão (+5,1%). 

Em dez anos, desocupação cresce de forma quase generalizada no país 

Em 2022, o estado possuía 1,092 milhão de desocupados – indicando recuo em relação a 2021, o que significou a interrupção de uma trajetória de sete altas anuais seguidas e o menor contingente desde 2015. Vale destacar que a melhor marca da série é de 731 mil indivíduos desocupados, em 2014, e o pior patamar, de 1,348 milhão, em 2021. Em 2022, a Bahia concentrava 10,3% do total de desempregados do Brasil e 34,3% do quantitativo do Nordeste. 

Apesar da queda anual recente, a população desocupada no estado aumentou 41,7% em dez anos, adição de 322 mil pessoas em situação de desocupação aos 771 mil indivíduos contabilizados em 2012. Vale ressaltar que o número de desempregados cresceu de forma quase generalizada no país nesses dez anos, já que houve alta em 23 unidades federativas, com a Bahia exibindo a nona maior variação. 

Rendimento em queda 

Em 2022, após dois recuos seguidos, o rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi de R$ 1.750 na Bahia, o menor desde o início da série. Por outro lado, a estimativa mais elevada foi detectada em 2020, de R$ 2.030. O valor em 2022 foi o segundo menor do país (acima apenas ao do Maranhão, de R$ 1.674). No referido ano, o rendimento médio da Bahia ficou abaixo da média do Nordeste (R$ 1.832) e do Brasil (R$ 2.715) – mostrando-se equivalente a 95,5% e a 64,5% dos mesmos, respectivamente. 

Em dez anos, o rendimento médio real no estado diminuiu 3,7% - era de R$ 1.818 em 2012 (o sexto menor do país à época) – significando, em termos absolutos, R$ 68 a menos. Na Bahia, portanto, a variação se deu em sentido contrário às do país (+1,3%) e do Nordeste (+0,2%). Das 27 unidades federativas, o rendimento médio encolheu em 11 delas no intervalo considerado – a Bahia teve a sétima maior queda relativa do país. 

Enfim, a partir de agora, com um quadro bem menos deteriorado do que há dois anos, resta saber se o dinamismo econômico se dará em magnitude suficiente para servir de retaguarda para progressos consistentes e contínuos no mercado de trabalho local e nacional. Para o curto prazo, pelo menos, as expectativas ainda se mostram favoráveis. 

Fonte: Ascom/SEI

Data: 28/04/2023 

Nesta sexta (28), agenda incluiu encontro com autoridades políticas da China e de países africanos

Em visita à China até o dia 8 de maio, equipe da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan), participa de uma série de eventos e encontros com autoridades locais. O objetivo da viagem, realizada a convite do Consulado-geral da República Popular da China no Rio de Janeiro, é aprofundar a aproximação com a Bahia, estado que inicia, por meio da SEI, parcerias para a realização de estudos e projetos com a Academia de Ciências Macroeconômicas da província de Shandong.

Nessa sexta (28/04), o encontro foi na cidade de Nanyang, junto a autoridades políticas locais e de países do continente africano, durante a realização do Festival Internacional das Flores. Em entrevista para a rede de TV local, o diretor-geral da SEI, José Acácio Ferreira, manifestou que "é uma alegria contribuir para a aproximação e a parceria da Bahia com a China. Em breve, a China, por meio da Academia de Shandong, passa a ser formalmente parceira da SEI na realização de estudos e projetos para o desenvolvimento sustentável de nosso estado nas áreas de energias renováveis, logística de transporte e cidades inteligentes", disse.

A equipe do Governo do Estado está presente na China desde o dia 22 de abril para participar do Seminário sobre Desenvolvimento do Comércio de Serviços para Países em Desenvolvimento, realizado pela Academy for International Business Officials (AIBO), do Ministério do Comércio da China, no distrito de Changping, em Pequim. Além do diretor da SEI, estão participando do seminário o economista da SEI João Gabriel Rosas Vieira, o assessor de planejamento da SEI e professor da Universidade Federal da Bahia, Marcelo Dourado, e o assessor técnico da Vice-governadoria do Estado da Bahia, Murilo Mattos.

Fonte: Ascom/SEI
Data: 28/04/2023

     

Em março, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 9.324 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 82.027 admissões e 72.703 desligamentos. Trata-se do terceiro mês seguido com saldo positivo. Dessa forma, o saldo de março se revelou superior ao de fevereiro (+8.132 postos) e superior ao do mesmo mês do ano passado (+7.989 postos). Com este resultado, o estado passou a contar com 1.922.690 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,49% sobre o quantitativo do mês anterior. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 2.762 postos de trabalho celetista.

De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).

No mês, o Brasil computou um saldo de 195.171 vagas, enquanto o Nordeste registrou 14.115 novos postos – representando variações relativas de 0,46% e 0,20% comparativamente ao estoque do mês anterior, respectivamente. Dentre as unidades federativas do país, 22 apontaram crescimento do emprego celetista em março deste ano.

Em termos absolutos, com 9.324 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a primeira posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês. Dentre os entes federativos, ficou na oitava colocação. Em termos relativos, com variação percentual de 0,49%, situou-se na segunda posição no Nordeste e na 12ª no país.

Na Região Nordeste, no que concerne à geração de postos, a Bahia (+9.324 postos) foi seguida pelos estados de Ceará (+4.745 postos), Maranhão (+2.759 vagas), Piauí (+1.930 empregos celetistas), Sergipe (+1.389 vínculos) e Alagoas (+127 vagas). Em contrapartida, Pernambuco (-5.266 vagas), Paraíba (-815 vínculos) e Rio Grande do Norte (-78 postos) encerraram postos celetistas.

Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado do Piauí (+0,61%), destaque da região nordestina, foi acompanhado pela Bahia (+0,49%), Maranhão (+0,47%), Sergipe (+0,47%), Ceará (+0,38%) e Alagoas (+0,03%). Por outro lado, Pernambuco (-0,38%), Paraíba (-0,18%) e Rio Grande do Norte (-0,02%) apresentaram variações negativas.

No agregado dos três primeiros meses de 2023, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 21.141 novas vagas – aumento de 1,11% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 4.629 novos postos no período. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 526.173 e 39.170 novas vagas, respectivamente.

Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Ceará (+6.812 postos) e Maranhão (+4.762 postos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Entre as unidades da Federação, a Bahia se posicionou na oitava colocação. A Paraíba (-1.952 vagas) e o Rio Grande do Norte (-41 postos) se revelaram os únicos estados com saldo negativo no país no referido período. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 1,11% no ano, ficou na primeira posição dentro da região nordestina. No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na 13ª colocação.

Na Bahia, em março, quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Serviços (+5.218 vagas) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Construção (+2.101 empregos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+1.759 postos) e Indústria geral (+873 vagas) também foram responsáveis pela geração. Assim, a atividade de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (-627 vínculos) foi o único grupamento com fechamento de postos no mencionado mês.

Fonte: Ascom/SEI

Data: 27/04/2023 
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